Sinsej exige mais uma vez da PMJ respeito, direitos e EPIs aos servidores

Desde a publicação do Decreto 515/2020, do governador Carlos Moisés, que determina a quarentena aos catarinenses a direção do Sinsej vem tentando seu cumprimento, com responsabilidade, no serviço público municipal de Joinville. Além de solicitar ao prefeito Udo Döhler a suspensão das aulas já durante a mesa de negociação da Campanha Salarial, no dia 16 o Sindicato também busca garantir Equipamentos de Prevenção Individual para todos os servidores que atendem o público, especialmente na saúde, assim como o afastamento de trabalhadores que fazem parte do grupo de risco sem qualquer desconto ou uso das férias e licenças.

No entanto, apesar do Decreto nº 37.587/2020 do governo municipal orientar o afastamento dos servidores desse grupo de risco, tanto a Secretaria de Saúde como a Secretaria de Gestão de Pessoas não vem cumprindo as ordens do prefeito. Apesar de o secretário de saúde, Jean Rodrigues, prometer por telefone à presidenta do Sinsej, Jane Becker, na última sexta-feira, 20, que não haveria o desconto dos dias das férias e de licença, até agora não há nenhuma portaria referente ao tema e mais: as duas secretarias estão negando o afastamento de alguns desses servidores.

A direção do Sinsej tentou contato com a SGP, mas não foi atendida até o momento e entende que a falta de diálogo é mais um desrespeito da gestão Udo Döhler com o servidor e com o serviço público. Assim como o respeito e direitos, exige da prefeitura a distribuição urgente de EPIs básicos, como a máscara N-95, aventais e álcool 70%, para evitar o contágio da Covid 19 aos trabalhadores e, por consequência, à população.

Nova portaria do Estado inclui setor de obras como serviço essencial

Ainda nesta quarta-feira (25) fomos surpreendidos com a Portaria 191/2020, da Secretaria de Estado da Saúde, que possibilita o retorno dos trabalhadores no setor de obras às atividades, o que facilita a proliferação do vírus por conta de um serviço que até agora não constava na lista como essencial. Será por que estamos em ano eleitoral?

Não podemos permitir que a mesma Portaria seja estendida aos municípios de Joinville, Garuva e Itapoá, arriscando mais vidas.

Dessa maneira, reforçamos a todos servidores que se sentem ameaçados de contágio por falta de EPI que cobrem de suas chefias as condições necessárias de trabalho e caso não sejam atendidos, façam contato com o Sindicato e não ponham suas vidas em risco. A vida de todos importa!

Assista ao vídeo, onde o secretário afirma o afastamento de servidores que compõem o grupo de risco:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

nove − cinco =