Sinsej protocola ofício solicitando a retomada da contagem do tempo de serviço dos servidores

A presidenta do Sinsej, Jane Becker, protocolou hoje na prefeitura um ofício solicitando a retomada da contagem do tempo de serviço dos servidores públicos, que foi indeferida pela Lei Complementar nº 173/2020.

O ofício pede o descongelamento da progressão salarial e dos triênios no período de 28 de maio de 2020 até 31 de dezembro de 2021. Na época, sob a justificativa de combater a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) congelou a contagem do tempo de serviço dos servidores.

Porém, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) tem deferido diversos pedidos de entidades sindicais que solicitaram, através de mandado de segurança, o descongelamento desses direitos.

A direção do Sinsej entende que o argumento de que o município precisava de dinheiro para combater a pandemia na época em que a lei foi aprovada, já era uma desculpa para a retirada de direitos. Agora, com a situação do coronavírus bem mais controlada, não há justificativa nem embasamento legal que impeça a recontagem do tempo de serviço que foi extirpado da carreira do servidor.

O sindicato exige que o prefeito Adriano Silva (NOVO) tenha vontade política para garantir esse direito dos trabalhadores. Afinal, os servidores trabalharam durante esse período e é necessário que a gestão tenha compromisso com o cumprimento da lei.

Confira o vídeo com a falada presidente Jane Becker:

One thought on “Sinsej protocola ofício solicitando a retomada da contagem do tempo de serviço dos servidores

  • 16 de dezembro de 2022 em 14:29
    Permalink

    Infelizmente os direitos dos servidores públicos estão congelados pelos governantes conservadores!
    Em Joinville existe um paradoxo em torno da realidade em que vivemos:
    1)Enquanto o hospital São José pede socorro(saúde pública está um caos)falta de médicos em postos de saúde!
    2)O prefeito faz enfeite de natal em praças!(vivendo de aparências).
    3)Os patriotários defendem intervenção federal e ditadura! Não respeitam a democracia e a vontade da maioria!

    Que belo Natal!

    Resposta

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