Prefeito nega liberação de servidor nos dias de eleição
Adriano Silva volta à tona com suas práticas antissindicais
O prefeito de Joinville, Adriano Silva, do NOVO, está adotando política velha para lidar com o Sindicato, ao negar a liberação dos servidores envolvidos nas eleições sindicais deste ano. Em resposta à solicitação enviada pela Comissão Eleitoral que vai coordenar o pleito do Sinsej, para que os servidores fossem liberados nos dias em que ocorrem as eleições, 17 e 18 de março, o prefeito condicionou a dispensa dos servidores ao pagamento das horas mediante o desconto em banco de horas ou a troca de horário do expediente. O Sinsej, a Comissão Eleitoral e a direção da CUT/SC reivindicam uma audiência com a Administração e que essa decisão seja revista o mais breve possível. Caso contrário, serão tomadas as providências cabíveis porque não aceitaremos a conduta antissindical do prefeito.
A solicitação de dispensa dos servidores envolvidos nas eleições foi enviada pela Comissão Eleitoral, através do oficio 0012033283, à Secretaria de Gestão de Pessoas da Prefeitura e envolve 78 servidores integrantes das três chapas que disputam as eleições do Sinsej. A dispensa dos servidores durante o período em que ocorrem as eleições é um direito que sempre foi respeitado pelas administrações anteriores e, inclusive, entre trabalhadores e empresas da iniciativa privada, em nosso município.
O direito de organização sindical constitui garantia fundamental dos servidores e dos trabalhadores brasileiros em geral, conforme dispõem os artigos 8º e 9º da Constituição Federal de 1988, que, como tal, não pode sofrer limitações injustificadas ao seu exercício. Esta não é a primeira vez que o prefeito adota medidas antissindicais. Quando da realização do Congresso dos Servidores de Joinville, promovido pelo Sinsej em novembro do ano passado, a prática do prefeito foi a mesma, na tentativa de inviabilizar a realização do Congresso da categoria. Por tudo isso, fica registrado nosso protesto e o mais veemente repúdio ao prefeito de Joinville, que não respeita a democracia ao negar esse direito aos servidores. Exigimos a reparação imediata!