Vigilância Sanitária acata denúncias do Sinsej sobre más condições na UPA Sul
A vigilância sanitária julgou como procedentes as denúncias feitas pelo Sinsej sobre as más condições de alimentação dos servidores e funcionários da UPA Sul. Em resposta ao ofício enviado pelo sindicato para a entidade, a vigilância afirma que verificou as denúncias e constatou que eram verdadeiras.
No final de 2023 o Sinsej foi até a unidade de saúde e constatou que o local para alimentação dos trabalhadores era precário. O relatório feito pela coordenação de fiscalização sanitária aponta que não há pias para lavar as mãos próximo ao refeitório, o buffet não tem controle de temperatura do alimento, os condicionadores de ar estão sujos, as paredes descascadas e o dispenser de álcool gel está quebrado. Além disso, há relatos de funcionários afirmando que os alimentos são recolhidos apenas a noite e a empresa responsável não faz a limpeza do buffet. A fiscalização foi feita no último dia 10 de janeiro.
A empresa responsável pela alimentação na UPA Sul é a Sepat, que recentemente também assumiu as cozinhas das escolas municipais, em um processo cheio de problemas que também foi denunciado pelo Sinsej.
O serviço de má qualidade oferecido pela Sepat já era alvo de reclamações dos profissionais da saúde, já que a empresa é responsável também pela alimentação em outras unidades. Porém, entregar o serviço público para os amigos empresários é plano de governo do prefeito Adriano Silva (NOVO). O mandatário da cidade não está nem um pouco preocupado com a qualidade do serviço prestado, desde que esse serviço esteja nas mãos das empresas amigas do prefeito.
A vigilância sanitária informou que irá notificar e cobrar esclarecimentos da Sepat em relação a situação na UPA Sul.
