Com sensação térmica de 53°C, prefeitura trata ar-condicionado como mero conforto para os servidores

Em comunicado enviado para os coordenadores da Secretaria da Saúde no início de janeiro, a prefeitura orienta os servidores das unidades sob o uso correto do ar-condicionado e trata esse uso como “mero conforto” para os trabalhadores. Porém, não são todos que podem usufruir desse “conforto”.

Os servidores da unidade Parque Joinville, que passa por reformas, foram realocados na unidade do Jardim Iririú.
Porém, mesmo com a realocação definida há meses, não havia uma estrutura preparada para receber os trabalhadores. Transferidos no dia 12 de janeiro, eles ficaram até o dia 17 sem ar-condicionado no local de trabalho. Naquela semana, a média de temperatura foi de 33° celsius. No mês de janeiro, a sensação térmica chegou há um pico de 53°C. A própria defesa civil chegou a emitir orientações sobre como enfrentar as altas temperaturas na cidade.

É mais um exemplo de descaso da prefeitura com os trabalhadores. No calor que fez na cidade durante o mês de janeiro, o ar-condicionado deveria ser considerado item essencial e não “mero conforto”. Trabalhar nesse calor sem o ar-condicionado coloca em risco a saúde dos servidores.

Além da falta do equipamento de climatização, a unidade também não possui salas para as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), que ficaram abandonadas na realocação.

O Sinsej cobra que todas as unidades tenham um ambiente climatizado, tanto para os trabalhadores quanto para a população que eventualmente vá ser atendida nela.

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