Após pressões, prefeitura é obrigada a revogar decreto antivacina

Na noite desta quinta-feira (08), a prefeitura anunciou a revogação do decreto que dispensava a vacina contra a Covid-19 na matricula escolar, atendendo a pedido do Ministério Público.

As vacinas são muito importantes para o controle de doenças, não só a Covid, mas também a Febre Amarela, Hepatite, Tétano, entre outras. A medida do prefeito Adriano Silva (NOVO) de não cobrar a vacina da Covid pode fazer com que as pessoas deixem de tomar também, as outras incluídas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e que são responsáveis pela erradicação de algumas doenças no Brasil.

A decisão eleitoreira e demagoga de Adriano Silva (NOVO) encontrou resistência na cidade, inclusive do Sinsej, que preparava uma ação contra o prefeito visando proteger a saúde dos servidores das unidades escolares.

A vacinação ajudou a diminuir drasticamente a quantidade de mortes pela Covid-19. Foi fundamental para controlar a pandemia e permitir que voltássemos a normalidade. Diante de tudo que aconteceu nesses quase quatro anos desde que a pandemia estourou no Brasil, não é possível afirmar que as vacinas são prejudiciais à saúde. Já está mais do que provado que elas são seguras e eficazes.

A desculpa de que não houve tempo hábil para que os pais vacinassem as crianças também não cola. Há muito tempo o governo federal já havia anunciado que iria incluir a vacina da Covid no PNI em 2024. A prefeitura deveria ter, inclusive, reforçado a campanha para que os pais vacinassem seus filhos.

Menos mal que diante da repercussão e da ação do Ministério Público, a prefeitura tenha voltado atrás nessa irresponsabilidade. É sempre bom lembrar que as matriculas não podem ser negadas mesmo com o esquema vacinal incompleto, porém, é dever da direção das escolas comunicarem o Conselho Tutelar sobre os alunos que estão nessa condição.

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