Congresso do Sinsej reúne categoria para debater futuro do serviço público
A sexta-feira (08) foi reservada para a mesa de abertura, leitura do regimento e a palestra com Júlio Turra, assessor político da CUT.
Na composição da mesa de abertura estavam importantes dirigentes sindicais. Rene Munaro (CUT), Rogério Correa (CUT-SC), Sueli Adriano (Fetram), Reinaldo Pschaeidt (Comitê em Defesa do Serviço Público) e Délcio Pereira (Sindsaúde) discursaram sobre a atual situação política do país e do município, ressaltando a importância de congressos como o do Sinsej para debater o futuro e os próximos embates dos trabalhadores.
Após a leitura regimento do Congresso, foi a vez de Júlio Turra pegar o microfone. Professor, fundador do Sindicato dos professores do ABC e da própria Central Única dos Trabalhadores, Júlio foi militante opositor da ditadura militar no Brasil e hoje atua como assessor político.
Em sua fala, Júlio Turra abordou o os desafios da classe trabalhadora na atual conjuntura nacional e mundial. Tratou da luta de classes, das pautas que estão sendo defendidas por grupos progressistas e como elas interferem na defesa dos direitos dos trabalhadores. Após sua fala, Júlio respondeu a algumas perguntas feitas pelos congressistas.
Para encerrar o primeiro dia, os músicos Joan Castro e Mateus Pasinato fizeram uma apresentação musical com poesia.
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No sábado (9), foram feitas as defesas das três teses inscritas no Congresso. Jane Becker, atual presidente do sindicato, defendeu a tese 1, chamada Servidor Em Luta. A tese 2, chamada Reorganiza Sinsej foi defendida pela servidora Bruna Reis e a tese 3, de nome Humanizar para Fortalecer, foi defendida por Sônia Foss. As teses foram debatidas e depois votadas.
A tese Servidor Em Luta foi a mais votada pelos delegados, seguida pela tese Reorganiza Sinsej e pela Humanizar para Fortalecer, respectivamente. Após a votação, os congressistas foram divididos em três grupos para debater a tese e sugerir adições, mudanças ou complementos.
Ao final dos grupos de trabalho foi feita a sistematização das propostas de alterações. Na plenária final os delegados votaram pela aprovação ou não em cada proposta. Duas moções também foram aprovadas. Uma em defesa da reestatização da Eletrobrás outra em solidariedade ao povo palestino e a todas as vítimas da guerra imperialista no oriente médio, pedindo a ruptura imediata das relações comerciais e diplomáticas do Brasil com Israel.
Marcando o encerramento do Congresso, ao músico e humorista Moriel Costa, vocalista da banda Dazaranha, fez uma apresentação usando o personagem Mané Darci e finalizou com um show de voz e violão.