Reuniões com SGP não tiveram avanços

Na semana passada, o Sinsej se reuniu com a SGP para tratar sobre o projeto 33/2025, 24/2025, entre outros assuntos. Várias pautas foram discutidas na ocasião: escala e jornada no CAPS III, escolha de vagas anual para o magistério, redução de jornada das cozinheiras, câmeras nas escolas, carga horária e nível dos administrativos. Não houve avanço em nenhuma dessas questões, apenas comprometimento de “averiguação” por parte do executivo.

Entre emendas, ofícios, audiências e mesas permanentes de negociações, fica evidente para os servidores as profundas limitações que a luta parlamentar e burocrática apresentam. A linguagem dos trabalhadores e seus métodos históricos são os únicos que explicam os ganhos contundentes para a classe trabalhadora nos últimos 500 anos de história.

Os limites ofertados pelo prefeito e pela Câmara de Vereadores, duas instituições que cantam em uníssono as vitórias sobre servidores, foram explícitos durante a Reforma Administrativa de Adriano Silva (Novo). Diante disso, é importante que os servidores não alimentem suas ilusões em vereadores, no parlamento ou no executivo.

O Sinsej continuará lutando por cada uma dessas pautas. Nos próximos dias, começarão as discussões sobre a carreira dos administrativos (aumento de nível) e plano de carreira. Se o aumento de nível não for levado em conta e se o plano de carreira não for estendido a todos os servidores, mobilizaremos os trabalhadores para uma resposta à altura. Continuaremos a defender a redução de carga horária para as cozinheiras e, caso esta demanda não seja atendida, o Sinsej não descarta organizar uma paralisação. O sindicato também continuará a defender as demais demandas dos servidores, a escolha anual de vagas, a extensão do vale para os inativos, o fim das privatizações, entre outras propostas legitimamente feitas pelos servidores em assembleia.

Todas as ferramentas oferecidas pelo legislativo e executivo, ainda que com suas limitações, foram usadas pelo Sinsej e, uma vez mais, ficou claro que estas instituições trabalham contra os servidores. Neste sentido, o sindicato não se furtará de elevar o tom para defender os trabalhadores.

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