Não aceitamos lecionar em escola depredada

Governo do Estado entregou escola depredada ao município I Foto: Aline Seitenfus
Governo do Estado entregou escola depredada ao município I Foto: Aline Seitenfus

Mais uma vez o secretário da Educação, Roque Mattei, não cumpriu com sua palavra. Ontem (4/2), em conversa com o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, ele garantiu que os 477 alunos da Zona Sul, que deveriam estudar na recém-municipalizada Escola Básica Plácido Xavier Vieira, teriam a volta às aulas garantidas.

A estrutura desta unidade, fechada pelo Estado no ano passado, está sendo repassada à Escola Municipal Lauro Carneiro de Loyola. Ambas ficam no “Km 4”, no bairro Floresta. Com a união, alunos do 1º ao 5º ficariam na antiga escola municipal. Na Plácido Xavier Vieira, seriam alocados estudantes do 6º ao 9º ano. No entanto, o prédio desta escola foi entregue ao município completamente depredado.

Ontem, Mattei afirmou que até a conclusão da reforma, os estudantes seriam direcionados a outras escolas. Porém, na manhã de hoje a orientação da secretaria era de que todos os alunos, de 1º ao 9º ano, fossem para a Escola Municipal Lauro Carneiro de Loyola.

A diretora executiva de Educação, Sonia Fachini, esteve no local para pressionar os professores a receberem os estudantes. “Deem-nos um voto de confiança”, pediu ela. Mas os servidores mantiveram sua postura de que sem estrutura não darão aula. “Vocês só querem mostrar para a mídia que está tudo lindo e maravilhoso”, disseram. No início da tarde os alunos foram dispensados novamente.

Segundo Sonia, amanhã a escola já estará devidamente adequada e pronta para receber os estudantes. Se, de fato, os problemas forem solucionados, os professores se comprometem a dar aula. O Sinsej acompanhou toda a situação. Também enviou um ofício à secretaria, com todas as reivindicações dos servidores.

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