Servidores paralisam nesta sexta, dia 29 de maio
Na próxima sexta-feira (29/5), os servidores de Joinville vão paralisar suas atividades para realizar uma assembleia, às 9 horas, em frente à Prefeitura. Eles avaliarão uma possível nova proposta do governo e podem deliberar se haverá greve. Em 20 de maio, a categoria rejeitou a contraproposta da Prefeitura e deflagrou Estado de Greve.
O governo propôs conceder apenas o reajuste da inflação, de 8,34%, parcelado em oito vezes e ofereceu outros quatro avanços isolados – dois dos quais, acordos de greves passadas ainda não cumpridos. A Pauta de Reivindicações da categoria pedia o reajuste da inflação mais 5% de ganho real, além de equiparação do valor do vale-alimentação ao da Companhia Águas de Joinville, respeito ao Piso Nacional do Magistério, adicional por formação e qualificação a todos os servidores, entre outros. Ao todo, o documento contém 20 cláusulas econômicas e 12 sociais.
Uma nova audiência entre os diretores do Sinsej e a Prefeitura acontecerá um dia antes na assembleia, na quinta-feira (28/5).
Ato contra a terceirização e retirada de direitos
Na manhã de sexta-feira, às 10 horas, logo após a discussão sobre a Campanha Salarial, os servidores também unem suas vozes aos trabalhadores de todo o país contra o Projeto de Lei 4.330 e as Medidas Provisórias 664 e 664. Para esta data está sendo chamado por diversas centrais sindicais, um Dia Nacional de Paralisação Rumo à Greve Geral.
O principal objetivo do PL 4.330, que tramita no Senado, é a ampliação da terceirização em empresas privadas e no serviço público, permitindo-a também nas atividades-fim. Na prática, isso significa aumentar a mão de obra barata, ao custo da exploração dos trabalhadores.
Também serão discutidas as MPs 664 e 665, da presidente Dilma, que alteram as regras de direitos historicamente conquistados, como seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.
