Dez fatos que comprovam a incompetência do desgoverno Adriano Silva
*Texto originalmente publicado no portal Chuville
O prefeito Adriano Silva (Novo) não gosta de ser chamado de INCOMPETENTE. Em suas publicações vitimistas nas redes sociais, busca responder sobre essa alcunha que tem sido apontada na tribuna da Câmara por alguns vereadores de oposição, bem como nas publicações do Sinsej. Vamos reiterar, um a um, dez FATOS que escracham a incompetência do seu desgoverno.
1 – Medicamentos Oncológicos: O prefeito Adriano veio em sua rede social culpar o governo federal pela falta de alguns medicamentos quimioterápicos que tiveram o fornecimento judicializado em setembro de 2023. Pacientes informaram no SBT, a ocorrência de óbitos por esse descaso.
Adriano alega que alertou ao Ministério Público Federal (MPF), em janeiro deste ano, sobre o baixo estoque dos medicamentos. Porém, fez isso e lavou as mãos, esperando a boa vontade dos órgãos responsáveis? A falta desses medicamentos comprometia a vida dos pacientes. Com a possibilidade de uma CPI, saiu atirando em suas redes sociais e terceirizou a responsabilidade para o governo federal. Como não fez qualquer contato com o Ministério da Saúde (MS), não ficou sabendo que o MS já havia enviado ao governo do estado, lotes dos remédios em 28 de novembro, outro em 19 de janeiro e em 21 de fevereiro. Ou seja, o problema estava resolvido desde novembro e por INCOMPETÊNCIA e DESCASO, o prefeito só foi saber dia 27 de março após divulgação no Jornal da ND TV. O infeliz alcaide chegou a comentar, em março na sua rede social, que iria entrar com ação contra o governo federal para restabelecer o estoque, sendo que os medicamentos já estavam há quatro meses no governo do estado. Daí não quer que haja CPI?
2 – Folha de Pagamento do Hospital São José: O município firmou convênio com o governo do estado para repasse de 15% da folha de pagamento do hospital. Por entrave burocrático, o governo recebeu apenas R$ 8 milhões em duas parcelas de um total de R$ 32 milhões. Porém, por INCOMPETÊNCIA administrativa, ficou sem receber as parcelas por falta de prestação de contas. Adriano alega que são necessárias 5 mil páginas de documentação para o relatório e que a culpa é da burocracia. NÃO prefeito, a culpa é da sua equipe incompetente de GESTÃO. Culpar a burocracia beira ao ridículo.
3 – Sem liquidez para empréstimos: A INCOMPETÊNCIA administrativa do desgoverno Adriano é tão clara que sequer consegue fazer empréstimos. Ao tentar liberar R$ 265 milhões de uma agência francesa de desenvolvimento e R$ 200 milhões de reais do Banco do Brasil, recebeu o veto do COFIEX, órgão do governo federal por falta de capacidade de pagamento. A nota C no score da prefeitura impede de contratar novos empréstimos em 2024. O que o prefeito Adriano está fazendo com o dinheiro de nossos impostos? O que explica o governo não ter liquidez para contrair empréstimos?
4 – Óbitos por Dengue: Até o prefeito Adriano assumir, Joinville não tinha um único caso de óbito por dengue. Em 2021 foram 5 óbitos. Em 2022 foram 19 óbitos. Já em 2023, foram 39 mortes e Joinville despontou como a cidade campeã de mortes por dengue no Brasil. Em 2024, temos 14 óbitos, sendo que no mesmo período de 2023 era apenas 1 morte. A segunda ocorreu em 4 de abril de 2023. O que motiva essas mortes? INCOMPETÊNCIA e DESCASO com a prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti. Temos apenas 106 agentes de endemias dos 380 necessários. Fumacê nos focos do mosquito praticamente inexiste. Não se vê os agentes colocando larvicida nas bocas de lobo ou valas a céu aberto. Com isso, os casos e as mortes não param, as UPAS estão super lotadas e os hospitais não tem mais leitos. A secretária da saúde, Tania Eberhardt, admitiu em áudio vazado que a saúde pública e privada do município COLAPSOU e as portas não têm mais como receber pacientes.
5 – Terceirização do Hospital São José e dos CEIs: Nenhum governo até Adriano Silva, do Novo, foi tão voraz para terceirizar os serviços públicos. Faz mais de um ano que destacamos o fato do Ministério Público Federal (MPF), em parceria com a Polícia Federal (PF), terem realizado um estudo minucioso que constatou a CORRUPÇÃO como o motor das terceirizações e privatizações. Para comprovar a tese do MPF e PF, o governo Adriano qualificou 12 Organizações Sociais (OS) para administrar a gestão da UPA SUL e do Hospital São José. Destas, nove estão atoladas em casos de corrupção e três em processos trabalhistas. A última qualificada em 21 de março recente teve o presidente e a esposa presos por prejuízos aos cofres públicos no Hospital de Manaus, na quantia de R$ 2 milhões de reais. Não há critério de IDONEIDADE para qualificar essas OS’s ou o fazem por INCOMPETÊNCIA e DESCASO?
6 – Reajuste dos servidores: Joinville é a maior cidade do estado e está sem concurso público há dez anos. Pelas pressões do SINSEJ e do Ministério Público, Adriano chamou um concurso para cobrir apenas 223 vagas, número que não cobre sequer a necessidade dos agentes de endemias faltantes. Por incompetência no diálogo e na valorização dos servidores públicos, apresenta o menor índice de reajuste de todos os trabalhadores de SC, 3,13% que não cobre nem a inflação do período, 4,5%.
7 – Ponte no Adhemar Garcia: Reivindicação da comunidade desde 1973, o governo anterior conseguiu empréstimo de US$ 40 milhões de dólares do Fonplata para realização da obra. A licitação para a supervisão da Ponte foi lançada em janeiro de 2021, com homologação do resultado em agosto de 2022. Porém, a INCOMPETÊNCIA do governo Adriano ainda não conseguiu garantir a realização da obra.
8 – Tiriricas, matagal e alagamentos: O DESCASO e INCOMPETÊNCIA do governo Adriano é visível andando ou passando de automóvel pelas ruas da cidade. Nos calçamentos sobram tiriricas, na beira das ruas dos bairros, o matagal toma conta, e as chuvas alagam casas e comércios por falta de limpeza nos rios e nos bueiros. Cadê os secretários das subprefeituras nos bairros? Será que não enxergam os problemas? E o prefeito não anda na cidade para ver como está descuidada?
9 – Copia e cola em três editais: o nível de incompetência é tão absurdo que até nos editais foi possível constatar erros primários. O edital da reforma da previdência em 2021 tinha “copia e cola” do projeto do governo de Minas Gerais. No edital para qualificar Organizações Sociais em 2023, tinha “copia e cola” do governo do Rio de Janeiro e no edital do concurso público recente tem “copia e cola” da cidade de Jaru no estado de Rondônia. Em sala de aula, essa atitude demonstra ausência de conhecimento ou descaso com os estudos.
10 – Inexistência de fiscalização nas empresas contratadas: por último, destaco a ocorrência do trabalho análogo à escravidão, ocorrida no Centro de Bem Estar Animal (CBEA) com trabalhadores sendo transportados em caminhão baú fechado, sem uso de equipamentos de segurança, como capacetes, sem equipamentos de proteção individual (EPIs) e almoçando em meio a um canil, se alimentando em condições completamente precárias. Esse fato repercutiu na mídia nacional e a empresa terceirizada foi multada em R$ 100 mil reais. Além de incompetência, esse caso beirou a desumanidade.