Saúde puxa o movimento

O saldo do primeiro dia de greve foi positivo. A paralisação de diversos serviços pela cidade e a manifestação com mais de mil servidores em frente à Prefeitura mostram a união dos servidores. O resultado da segunda-feira (23) foi uma grande conquista para categoria, mas a luta ainda não acabou. Quanto mais dias durarem a greve, maior será a mobilização e a força dos trabalhadores.
O principal setor afetado foi o da saúde. Os postos de saúde aderiram com força o movimento e mantém diversas unidades com atendimento deficitário, sendo cerca de 13 completamente paralisadas. Os PAs Sul e Norte continuam atendendo apenas procedimentos de emergência e urgência. O PAM do Boa Vista está totalmente parado. O Hospital Municipal São José chega a ter 50 % de adesão pelos funcionários. Mais de 200 professores aderiram ao movimento na segunda-feira e diversos locais de trabalho, como secretarias regionais, tiveram baixas de trabalhadores.
Embora seja a população que é mais prejudicada com a greve, populares mostram sua compreensão e solidariedade com a luta. Neide Salles Vieira, 58 anos, saiu da visita que fazia no Hospital São José para ajudar os trabalhadores. A filha dela, Talita Vieira Cercal, 18 anos, está internada na UTI por causa de pneumonia. “Eu conheci várias áreas do hospital durante o último mês, e sei que os servidores dão o melhor de si”, afirma. Neide foi até a calçada junto aos grevistas para ajudar no movimento. “Não é justo um trabalhador ter que chegar a este ponto para conseguir receber seus direitos”, explica.

Mãe de paciente se junta ao movimento de greve

Hoje pela manhã, os trabalhadores devem ir até a Câmara de Vereadores pressionar o legislativo para que não seja aceita a proposta do reajuste parcelado.

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