Ameaça de 1500 demissões na GM

Os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos, em São Paulo, foram surpreendidos com os portões fechados e a segurança isolando a fábrica na última terça-feira (24/7). A medida foi tomada por medo da manifestação e possível greve que os trabalhadores preparavam. Os funcionários se mobilizaram depois que vazou a informação sobre a intenção da GM em demitir mil e quinhentos empregados com o fechamento de um setor da indústria.

Os trabalhadores se reuniram durante a semana para discutir a possível demissão e as próximas mobilizações. A dispensa dos funcionários obrigou o sindicato a cancelar uma manifestação prevista para terça-feira na porta da fábrica. Reuniões da categoria aconteceram na sede da entidade sindical. A greve pode começar assim que a empresa os convocar de volta ao serviço.

Trezentos e cinquenta e seis trabalhadores já deixaram a montadora em programas de demissão voluntária. A empresa também vem reduzindo a produção de alguns modelos. Segundo o sindicato da categoria, esta ação somada ao possível fechamento de mil e quinhentos postos de trabalho descumpre o acordo firmado com o governo federal. A manutenção dos empregos era requisito para a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI.

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