Servidores de Florianópolis entrarão em greve

Os servidores municipais de Florianópolis decidiram ontem (6/12) que cruzarão os braços a partir da próxima terça-feira. Eles exigem o cumprimento de dois itens do acordo que foi firmado com a prefeitura antes do período eleitoral. São eles: a transformação do cargo de auxiliar de ensino em professor auxiliar – o que viabilizaria a aplicação da hora-atividade para estes profissionais – e a implantação do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), que foi construído a partir de diretrizes aprovadas pela categoria. Para isso, é preciso que o prefeito Dário Berger (PMDB) envie projetos para a Câmara de Vereadores.

A greve deve parar todos os setores da prefeitura, incluindo escolas, creches, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs).

Já os trabalhadores da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), que realiza a coleta de lixo de Florianópolis, estão em estado de greve. Os 1,6 mil servidores desta empresa pública também são representados pelo Sintrasem. Ontem, eles decidiram que darão mais um prazo até o dia 20 de dezembro para que o município quite os R$ 2,5 milhões em dívidas que a companhia tem com credores. Isso porque, há um crescente abandono e destruição da empresa. De acordo com o sindicato, falta combustível e pneus para os caminhões de lixo, além de vassouras, sacos de lixo, equipamentos de segurança, uniformes, entre outros.

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