Sérios ataques da Prefeitura encerram 2013

Diretores do Sinsej combateram medidas na Câmara de Vereadores I Foto: Francine Hellmann
Diretores do Sinsej combateram medidas na Câmara de Vereadores I Foto: Francine Hellmann

Na semana passada uma parte dos servidores de Joinville foi vítima do mais sério ataque à categoria desde que Udo Döhler assumiu a Prefeitura, em janeiro. A maior parte deles são trabalhadores das sub-prefeituras e cozinheiros.

O prefeito extinguiu os cargos de cozinheiro, frentista, mecânico de manutenção industrial, mecânico de máquinas, mecânico de motocicletas, mecânico de veículos e soldador. Essa ação em massa prepara a terceirização desses serviços, com destaque para as cozinhas das escolas e dos Centros de Educação Infantis (CEIs).

Além disso, os cargos de carpinteiro, encanador, marceneiro, pedreiro, pintor, vidraceiro e agente operacional de obras foram transformados em agente operacional de edificações e obras. Do mesmo modo, essa transformação prepara a entrega total dos serviços de manutenção para empresas privadas. Até então, estes trabalhos eram realizados pelos servidores lotados nas sub-prefeituras.

Outros cargos que foram agrupados são: motorista, operador de empilhadeira, operador de motoniveladora, operador de pá-carregadeira, operador de retroescavadeira, operador de rolo vibratório e operador de trator de esteira. Estes servidores passarão a serem condutores de veículo automotor. Com essa ação, além da já citada terceirização, a Prefeitura prepara a eliminação do maquinário pesado hoje à disposição das sub-prefeituras.

Enfraquecimento da categoria

Ao extinguir cargos com o franco objetivo de entregar setores inteiros para a iniciativa privada, a Prefeitura enfraquece os servidores e o seu instituto de previdência. Com menos servidores trabalhando, menos dinheiro é destinado ao Ipreville, que já apresenta deficiências atuariais.

É preciso ressaltar também que o governo de Udo Döhler acaba de promover mais um parcelamento de mais de R$ 20 milhões da cota patronal da contribuição previdenciária dos servidores.

A terceirização dos serviços de obras, das cozinhas das escolas e dos CEIs, bem como a entrega de grandes somas de dinheiro público a empresas privadas, também desfavorece os servidores e a própria cidade. O dinheiro da Prefeitura, recurso dos contribuintes, servirá para custear o lucro das empresas que prestarão os serviços. Ao invés disso, ele deveria retornar inteiramente em atendimento de qualidade à população.

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