Interdição na Casa da Cultura


Local oferecia riscos. Imagem: internet

A Casa da Cultura foi interditada pela Vigilância Sanitária no dia 2 de agosto. Após 40 anos de existência, sem nunca ter passado por uma grande reforma, o prédio acumula problemas como rachaduras nas paredes, instalações elétricas precárias, pisos e assoalhos danificados, infiltrações, bolor nas paredes, entre outros.

Essa situação oferecia risco aos 1,2 mil alunos e aos cerca de 80 servidores do local. Após uma semana de interdição, a Fundação Cultural ainda não havia se manifestado quanto ao destino de funcionários e alunos. Por meio da imprensa, a comunidade foi informada de que as aulas desse período seriam oferecidas posteriormente, mas e os servidores? Na Casa da Cultura a adesão à greve foi massiva e muitos professores acumulam horas a serem repostas.

Diante disso, o Sinsej reuniu-se com o presidente da Fundação Cultural, Silvestre Ferreira, e conseguiu negociar o abono dos dias parados em função da interdição. Quanto às horas de greve, Ferreira comprometeu-se a conversar com a Secretaria de Gestão de Pessoas para que elas possam ser repostas após o restabelecimento das aulas.

Essa solução é benéfica aos servidores, mas não resolve o problema dos alunos. A maior reclamação tem sido a falta de informações. Diante disso, a Comissão de Servidores da Casa da Cultura – constituída durante a greve de 2011 – participará da reunião de Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Vereadores de Joinville, no dia 18 de agosto, às 15 horas, na qual o presidente da fundação também deve estar presente.

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