Faltam médicos na Unidade de Saúde do Servidor

A Unidade de Saúde do Servidor está atendendo casos clínicos com apenas um médico. Até o ano passado havia dois clínicos gerais e eram realizadas 30 consultas por dia. Esse ano, um dos profissionais se aposentou e ainda não houve reposição da vaga, o que diminuiu o atendimento pela metade.

Hoje (25), o servidor Luiz de Jesus Pereira, lotado no setor de patrimônio da Prefeitura, chegou às 6 horas para conseguir marcar uma consulta. O atendimento, porém, só começa a partir das 10 horas. De acordo com o trabalhador, essa é sua terceira tentativa de agendamento, já que antes do dia 17 de janeiro, a única médica da unidade estava em férias.

De acordo com a Coordenadora de Medicina e Segurança do Trabalho, Claudinéia da Rosa Ferba, a Unidade de Saúde do Servidor não possui a prerrogativa de atendimento clínico, mas apenas de segurança e medicina do trabalho, atividade que é desempenhada com uma equipe de quatro médicos, divididos em segmentos (educação, saúde, obras e outros). Porém, Ferba concorda que existe demanda, já que muitos servidores não contam com um plano de saúde.

A gerente da unidade, Maria Aparecida Peixoto, afirma que a vaga deixada pelo médico aposentado ainda não foi preenchida por falta de profissionais no mercado. Segundo ela, as consultas precisam ser agendadas e não há atendimentos de urgência e emergência, que devem ocorrer nos Pronto Atendimentos.

Sob o argumento de investimentos na saúde dos servidores, a Prefeitura repassa R$ 460 mil mensais ao Vitaserv, instituição privada que já anunciou sua debilidade financeira. Além disso, apenas uma parcela da categoria consegue arcar com o preço do plano e usufruí-lo. O Sinsej defende que esse mesmo recurso seja utilizado na melhoria da Unidade de Saúde do Servidor, para que todos os trabalhadores possam ser atendidos.

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