Interrompida greve dos servidores de Florianópolis

Sinsej esteve presente em reunião do Conselho de Representantes do Sinstrasem. Foto: Francine Hellmann

Os trabalhadores do serviço público municipal de Florianópolis optaram por interromper a greve da categoria, iniciada ontem (11/12). A decisão foi tomada pelas cerca de 2 mil pessoas presentes na assembleia que ocorreu na metade da tarde do primeiro dia. O Sinsej apoia e acompanha a luta dos trabalhadores daquela cidade.

A greve foi proposta para pressionar o prefeito Dário Berger (PMDB) a enviar para a Câmara de Vereadores dois projetos: o que regulamenta o novo Plano de Cargos Carreiras e Salários e o que concede tempo de hora-atividade a uma parcela dos professores. Estas duas medidas fazem parte do acordo da última campanha salarial da categoria. A implementação delas estava prevista para novembro.

Berger usou argumentos jurídicos para afirmar que não poderia enviar os projetos à Câmara em fim de mandato. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) rebateu a argumentação com a apresentação de casos semelhantes já permitidos pela Justiça, mas até o momento não houve mudança na postura do Executivo.

Diante disso e de uma detalhada avaliação do primeiro dia de paralisação, a categoria decidiu voltar ao trabalho e deu um novo prazo ao Executivo: amanhã, às 17 horas, haverá nova assembleia para decidir a próxima ação dos trabalhadores.

Para o diretor do Sinsej Josiano Godoi, que esteve presente ontem no primeiro dia de greve, os servidores de Joinville, Garuva e Itapoá devem se espelhar na organização da categoria de Florianópolis. “Lá, o conselho de representantes de locais de trabalho é forte e a participação da categoria é massiva”. Ele também ressaltou que os motivos que levaram à greve na capital do Estado foram além de reivindicações econômicas, como salários, o que demonstra o nível de mobilização da categoria.

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