Assembleia aprova Estado de Greve

Servidores farão uma hora de paralisação doária até a próxima semana I Foto: Johannes Halter
Servidores farão uma hora de paralisação doária até a próxima semana I Foto: Johannes Halter

Os servidores municipais de Joinville, paralisados durante o dia de hoje (19/11), decidiram entrar em Estado de Greve. Eles fizeram uma assembleia em frente à Prefeitura pela manhã e logo mais, às 17 horas, seguem para a Câmara de Vereadores.

Durante a concentração, aconteceu uma reunião entre os sindicalistas e representantes do Executivo. Udo Döhler não participou da reunião e mandou informar que só receberia o Sinsej no dia seguinte se a categoria não estivesse paralisada. Os servidores consideraram o posicionamento do prefeito absurdo e decidiram entrar em Estado de Greve.

Na reunião de hoje foram debatidas as principais reivindicações da categoria, como os pontos facultativos e o Calendário Escolar 2014, o pagamento de hora extra para quem trabalhar no recesso de fim de ano e a aplicação de 33,33% de hora-atividade para os profissionais da educação. Além disso, os diretores do Sinsej manifestaram a indignação dos trabalhadores com o Projeto de Lei Complementar 48/2013, de autoria do Executivo, que extingue cargos da Prefeitura de Joinville e aprofunda a terceirização. A resposta dos secretários de governo para quase todos os temas foi negativa.

Na próxima terça-feira (26/11) haverá outra assembleia, às 9 horas, em frente à Prefeitura. Até lá, os servidores deverão mobilizar mais colegas e realizar uma hora de paralisação diária em todos os locais de trabalho. Caso o prefeito não apresente respostas concretas, a categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado.

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