Superlotação mais próxima de solução no São José

Servidores deram nova chance | Foto: Johannes Halter
Servidores deram nova chance | Foto: Johannes Halter

Depois de uma paralisação por causa da superlotação do Hospital São José, a busca de uma solução foi pauta hoje (5/2) do diálogo entre a Prefeitura e o sindicato. Logo pela manhã, o Executivo reuniu-se com o Sinsej para avaliar as propostas da categoria. Apontadas respostas, os trabalhadores concentraram-se em frente ao pátio do hospital. Foi estipulado o prazo de sete dias para avaliar se as medidas melhorarão a situação.

Gota d’ água

As condições de atendimento chegaram ao limite neste fim de semana. A capacidade de internação do hospital é de 37 pessoas, mas a lotação do São José passou dos 100 pacientes.

Antes da paralisação de duas horas que aconteceu na terça-feira, a direção do hospital chamou uma reunião com o Sinsej. O presidente Marcos Luiz Krelling reconheceu a dificuldade, mas não apresentou soluções em curto prazo. Diante desta ausência do governo, os servidores e o sindicato formularam propostas para resolver a situação.

Desespero

De acordo com o Presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, são ideias simples e aplicáveis. “O que foi elaborado junto aos servidores é uma tentativa desesperada de melhorar as condições de trabalho e de tratamento dos pacientes”, destacou.

Cinco propostas foram elaboradas para melhorar a situação de forma emergencial e apresentadas hoje de manhã a Udo Döhler (PMDB). O prefeito aceitou a maior parte das sugestões e assinou um documento formalizando os compromissos.

Prefeitura analisou proposta dos servidores | Foto: Johannes Halter
Prefeitura analisou proposta dos servidores | Foto: Johannes Halter

Providências

Entre as providências, a primeira será manter temporariamente a restrição às cirurgias eletivas. O município também aumentará a oferta de cirurgias eletivas, utilizando-se de duas salas do centro cirúrgico do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Além disso, acordou-se melhorar o fluxo de liberação de pacientes e adequar a supervisão médica para ajudar no gerenciamento dos leitos e verificar situação de pacientes cuja responsabilidade é da Assistência Social. Ainda está sob estudo a ampliação da quantidade de exames de alto custo.

Nova chance

Depois de ouvir a resposta do governo, os trabalhadores decidiram aguardar sete dias para avaliar se as medidas de fato trarão mudanças nas condições de trabalho. “A gente estará trabalhando e monitorando para ver se as coisas melhoram, mas o retorno deve acontecer em curto prazo”, ponderou o enfermeiro Eguinaldo Galvão.

Assembleia decidiu dar mais sete dias para fim da superlotação | Foto: Johannes Halter
Assembleia decidiu dar mais sete dias para fim da superlotação | Foto: Johannes Halter

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

dezessete − 3 =