Sinsej apresentará soluções para superlotação

Sem propostas do hospital, servidores vá sugerir medidas I Foto: Francine Hellmann
Sem propostas do hospital, servidores vão sugerir medidas I Foto: Francine Hellmann

Os dirigentes do Sinsej reuniram-se hoje (4/2) com o presidente do Hospital Municipal São José, Marcos Luiz Krelling, para discutir a superlotação do Pronto Socorro. Ele admitiu o problema, mas não apresentou nenhuma solução em curto prazo. Logo após, os servidores do setor fizeram uma paralisação e formularam propostas, que serão entregues ao prefeito Udo Döhler amanhã:

1) Contratação de médicos hospitalistas, para atendimento 24 horas por dia. Este profissional já existe em outras instituições da região e auxilia no gerenciamento de leitos. Ele aumenta a agilidade nos processos assistenciais, dá segurança a residentes, suporte médico em casos emergenciais, entre outros.

2) Presença de dois anestesistas e equipe técnica em número suficiente para a utilização do Centro Cirúrgico e do Centro Cirúrgico Ambulatorial (CCA) 24 horas por dia.

3) Ampliação da oferta de exames de alto custo realizados fora do hospital.

4) Identificação e assistência social para pacientes que já receberam alta, mas ainda estão no hospital por problemas familiares. Esta situação é comum e neste momento é responsável pela ocupação de pelo menos seis leitos do São José.

5) Manutenção da suspensão temporária das cirurgias eletivas.

Amanhã, às 10 horas, os diretores da entidade vão se reunir com o prefeito Udo Döhler para conversar sobre o assunto. Às 12h30, os trabalhadores do Pronto Socorro farão nova assembleia para avaliar o resultado das negociações. O Sinsej busca solucionar o problema enfrentado por profissionais e pacientes do São José com o mínimo de impacto para a comunidade, já penalizada com a situação.

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