Greve dos servidores é legal e continua forte

No fim da tarde os servidores fora à CVJ pedir aos parlamentares que não votem o projeto I Foto: Francine Hellmann
No fim da tarde os servidores fora à CVJ pedir aos parlamentares que não votem o projeto I Foto: Francine Hellmann

O segundo dia da greve dos servidores de Joinville termina com a notícia de que o Tribunal de Justiça (TJ) não considerou a greve ilegal, como solicitou a Prefeitura. Na decisão do TJ, também consta que 40% dos serviços essenciais devem ser preservados e que é preciso manter uma distância de 500 metros dos prédios públicos para a promoção da greve.

Para o Sinsej, o juiz Stanley da Silva Braga foi induzido ao erro pela Prefeitura, que agiu de má fé não apresentando todas as informações e sonegando documentos. O Sinsej cumpriu todos os requisitos da lei, manteve todos os serviços essenciais em funcionamento e, assim que for notificado oficialmente, vai recorrer. Portanto, toda a programação da greve continua mantida.

O Sinsej esclarece a comunidade que todas as atividades públicas dos servidores de Joinville têm sido um exemplo de organização e disciplina. Jamais houve qualquer indício de vandalismo por parte dos servidores. De forma pacífica e ordeira, os servidores manifestam-se em busca de seus direitos. Daí, a incoerência das medidas anunciadas pela liminar.

Os servidores estão protegidos pela lei de greve, que garante o direito de todo trabalhador paralisado usar de meios pacíficos para persuadir seus companheiros a aderirem ao movimento. É importante ressaltar ainda que qualquer questionamento legal neste momento só pode ser dirigido ao sindicato, não aos trabalhadores individualmente.

Apesar da decisão judicial, ainda durante esta tarde o governo enviou ofício ao Sinsej agendando uma reunião para amanhã, às 8 horas. O sindicato espera que desta reunião surja uma nova proposta para as reivindicações da categoria, pois somente isto pode pôr fim ao movimento.

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