Servidores e comunidade, obrigado por lutar pela saúde do Estevão de Matos
O loteamento Estevão de Matos conquistou uma unidade de saúde nova, que foi inaugurada em dezembro passado. Esta foi uma grande vitória da comunidade e dos servidores municipais desta localidade. Para arrancar da Prefeitura a conclusão da obra eles fizeram muitas paralisações, protestos e reuniões. O Sindicato dos Servidores Públicos dos municípios de Joinville, Garuva e Itapoá (Sinsej) têm o orgulho de ter ajudado nesta luta.
Início da luta – 2009
Esta história começou há quase seis anos. Seus atores principais foram à comunidade e os servidores do local. A Unidade de Saúde do Estevão de Matos, instalada em um prédio alugado, estava em péssimas condições para atender a população e dar condições dignas de trabalho aos servidores.
Local ruim – 2010Esta história começou há quase seis anos. Seus atores principais foram à comunidade e os servidores do local. A Unidade de Saúde do Estevão de Matos, instalada em um prédio alugado, estava em péssimas condições para atender a população e dar condições dignas de trabalho aos servidores.
Depois de várias reuniões e da cobrança da comunidade, a Prefeitura decidiu alugar um novo local para o posto. O prédio escolhido foi o do antigo “Mercado FJ”.
1ª promessa – 2011
No mês de abril, com o posto em funcionamento, o Executivo reconheceu que o prédio precisava de reformas e, em reunião do Conselho Local de Saúde, prometeu deixar tudo pronto até setembro do ano seguinte.
1ª interdição – 2012
No mês de fevereiro, o Posto de Saúde do Estevão de Matos foi interditado pela Vigilância Sanitária. Os trabalhadores foram remanejados para a Unidade de Saúde do Jardim Edilene. Os moradores das duas localidades passaram a ser atendidos juntos.
Mobilização intensificada – 2013
Em outubro, trabalhadores e comunidade continuavam amontoados no posto de saúde do loteamento ao lado. Com a ajuda do Sinsej e do Mandato do Vereador Adilson Mariano, neste ano foram feitas duas paralisações e atos. Em resposta a estas mobilizações, a Prefeitura prometeu alugar um local para reabrir o posto do Estevão em cinco meses e construir um prédio próprio em 18 meses.
Novos protestos – 2014
Em fevereiro, nada havia sido feito ainda e a Prefeitura já anunciava que não cumpriria sua promessa. Assim, nos dias 3 e 24 daquele mês, outras duas novas mobilizações cobraram resultados. A Prefeitura pediu, então, mais três meses. Neste meio tempo, a Vigilância Sanitária interditou o atendimento do Estevão de Matos no Posto do Jardim Edilene, dizendo que a sobreposição das equipes era inadequado. Com a intervenção do Sinsej, a carga horária dos trabalhadores foi reduzida e o atendimento às comunidades foi dividido em dois períodos. Em 10 de março de 2014, foi realizado o quinto ato dos trabalhadores e da comunidade, desta vez em frente à Prefeitura.
A conquista – 2014
19 de dezembro de 2014, mais de cinco anos após o início da batalha, a Prefeitura finalmente atendeu ao direito básico de saúde da comunidade do Estevão de Matos. A unidade inaugurada é de boa qualidade, mas o prédio onde foi instalada é alugado. Ou seja, a promessa ainda foi apenas parcialmente cumprida. O povo guerreiro desta comunidade continuará unido e organizado, lutando por seus direitos.