Abaixo Beto Richa! Abaixo todos os que ousam atacar os trabalhadores!
O Sinsej expressa profunda indignação com a brutal covardia da polícia militar do estado do Paraná, que a mando do governador Beto Richa (PSDB) atacou os professores em greve por seus direitos. A monstruosidade praticada pelos militares permitiu que o governador aprovasse na Assembleia Legislativa um verdadeiro assalto ao fundo previdenciário dos servidores.
Beto Richa repete a cartilha dos governos serviçais da burguesia. Frente a uma crise – e para manter o lucro de banqueiros e empresários – a primeira medida é retirar direitos dos trabalhadores. Assim age também o governo federal ao apresentar ao Congresso as MPs 664 e 665. Assim age a Câmara dos Deputados, aprovando o projeto da terceirização. Assim age o governador catarinense Raimundo Colombo ao atacar o Plano de Carreira do Magistério estadual.
O Sinsej se coloca ao lado dos professores paranaenses. Apoiamos incondicionalmente sua luta. Lamentamos as feridas e o sangue derramado, mas temos certeza de que não serão em vão. Sobre os restos da praça de guerra vista hoje, os trabalhadores vão se reerguer. E, Brasil afora, numa grande corrente, haveremos de honrar os valorosos combatentes paranaenses. Seu exemplo de garra e coragem dará forças para os servidores joinvilenses, para os professores do estado catarinense e para todos os trabalhadores brasileiros.
Reconquistaremos cada direito usurpado. Arrancaremos nossas reivindicações. Faremos brotar uma nova sociedade, em que histórias como essa ficarão apenas nos livros, porque a exploração capitalista não mais existirá.
Ao governador Beto Richa, aos deputados paranaenses que aprovaram o projeto e aos militares covardes – que lhes reste a lata de lixo da história. Justiça será feita!
Solicitamos a todos os servidores que reservem um tempo em suas atividades durante o dia de amanhã (30/4) para refletir e discutir o ocorrido em seus locais de trabalho. Às vésperas do Dia do Trabalhador, é hora de lembrar que de grandes lutas emergiram todos os direitos que temos hoje. É hora de nossa geração fazer jus à história de nossos antepassados.