Resultados da mesa permanente

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Diretores do Sinsej e integrantes do governo participaram de reunião da mesa permanente, ontem (6/10) I Foto: Aline Seitenfus

Na tarde de ontem (6/10) aconteceu mais uma mesa de negociação permanente entre a Prefeitura de Joinville e o Sinsej. Como era de se esperar, o prefeito abriu a reunião numa choradeira interminável a respeito das finanças, citando queda na arrecadação da Prefeitura e relacionando o fato à crise política e econômica do país. Esse foi o argumento para, por exemplo, ainda não ter sido publicado o decreto que garante o gozo da licença-prêmio em seis meses após o requerimento. Segundo Döhler, todas as novas despesas com servidores estariam suspensas, a exemplo de novos concursos, contratações e concessão de licença-prêmio.

Ao fim, a Prefeitura concordou em conceder a licença imediatamente, nos casos que não necessitarem contratação. Segundo o prefeito, é uma medida momentânea e o assunto voltará a ser discutido.

O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, destacou que os trabalhadores têm uma visão muito diferente da origem da crise e da sua solução. Enfatizou que a classe trabalhadora não pode pagar pela crise gerada pelos governos e grandes capitalistas.

Outras questões da mesa

O sindicato cobrou a correta aplicação da hora-atividade nos CEIs. Havia várias denúncias de que as direções estavam cancelando a hora-atividade de todos os professores nas semanas em que ocorriam feriados ou reuniões pedagógicas. O secretário Roque Mattei comprometeu-se em cobrar de todos os diretores o respeito ao cronograma desenvolvido em cada CEI. Também foi garantida a folga a todos os trabalhadores das escolas, no dia 13 de outubro – em comemoração ao Dia do Professor.

Por fim, o prefeito Udo Döhler atendeu ao pedido do sindicato e garantiu que irá liberar os delegados para o 1º Congresso do Sinsej, que acontece ente 13 e 15 de novembro de 2015.

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