Servidores de Joinville mantêm estado de greve

Assembleia massiva, com presença de mais de 2 mil servidores, decidiu pela deflagração da greve no início de fevereiro

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Servidores lotaram a Sociedade Ginástica em assembleia I Foto: Aline Seitenfus

Os servidores de Joinville reuniram-se na tarde de hoje (1/12) para decidir os encaminhamentos contra o pacote de maldades divulgado pelo prefeito Udo Döhler. Na reunião entre Prefeitura e Sinsej, ocorrida na parte da manhã, o prefeito voltou atrás da decisão de retirada do vale-alimentação para quem estava de licença ou qualquer outro tipo de afastamento. Porém, todos os demais cortes ainda permanecem, entre eles a cesta de Natal, a licença-prêmio e o abono para quem irá trabalhar no recesso.

A categoria decidiu então permanecer em estado de greve e no retorno das atividades, em fevereiro, deflagrar a paralisação. Conforme o presidente do sindicato, Ulrich Beathalter, essa foi uma decisão madura dos trabalhadores, que souberam analisar o momento certo para ir à luta. “Não vamos aceitar esses ataques, voltaremos mais fortes no início do ano”, falou Ulrich.

Recesso

O Sinsej irá encaminhar amanhã (2/12), um ofício solicitando uma audiência urgente com o prefeito para falar sobre os servidores que irão trabalhar no recesso. “É um absurdo não pagar o abono para quem irá trabalhar para manter a cidade funcionando durante o fim do ano”, disse o presidente do sindicato, Ulrich Beathalter.

Todos os funcionários públicos que trabalharem neste período estão convidados para participar de uma reunião na sede da entidade sindical, na segunda (7/12), às 19 horas.

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