Todos à assembleia em Joinville
No dia 27 de abril, às 19 horas, na sede do Sinsej, os servidores de Joinville voltam a se reunir em assembleia para discutir a Campanha Salarial 2016. Devido à lei eleitoral não é mais possível negociar ganho real, porém a Prefeitura pode melhorar sua proposta de reposição da inflação.
A categoria, que permanece em estado de greve, rejeitou em duas assembleias o parcelamento. A reivindicação é de pagamento único na data-base, em maio. “É inadmissível essa proposta apresentada pelo governo. O prefeito tem orgulho de dizer que nunca na história da cidade os fornecedores foram pagos em dia como acontece hoje. O lucro deles está garantido, mas nós, os servidores, não temos nem a inflação na data-base”, disse o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter.
ATC
Apesar de reclamar da crise e da falta de dinheiro, Udo Döhler mantém o Adicional por Tempo de Chefia (ATC). Essa gratificação é concedida ao servidor concursado que ocupou um cargo de chefia, mesmo que não desempenhe mais a função. Ele representa um percentual que pode chegar a 80% da diferença entre o salário de carreira e o do cargo comissionado ocupado pelo servidor. A cada ano como chefe, agrega 10%, até completar os 80%, começando a incorporação a partir de três anos no cargo.
Em 2016 o governo vai gastar R$ 7 milhões com o pagamento desse adicional. Além disso, existem os triênios pagos aos comissionados que não são servidores. A cada três anos eles têm um reajuste de 6% agregados aos seus salários. O sindicato não teve acesso a esse dado, que deve ser significativo, haja vista que há um número considerável de “cabides” que se perpetuam em cargos comissionados, sem nunca terem prestado concurso.
A Câmara vai pagar
Recentemente a Câmara de Vereadores encerrou a Campanha Salarial. Apesar de não cumprir outros acordos com os servidores, o presidente da Casa confirmou a reposição do INPC em parcela única, no mês de maio – data-base da categoria.
Na avaliação do Sinsej, o que falta não é dinheiro, mas disposição política para valorizar os servidores. Enquanto os “cabides” são favorecidos, o trabalhador fica sem receber o mínimo que é seu por direito.
Conselho
Na próxima segunda (18/4), também às 19 horas, na sede do sindicato, os representantes por local de trabalho participam de reunião. A presença de todos é indispensável.
Leia como foi a última reunião com a Prefeitura.