Solidariedade internacional a lutadores do povo

Dois sindicalistas indonésios e suas famílias precisam de ajuda. Abdul Hakam e Agus Budiono são dirigentes do FSPBI – Kasbi Gresik, um dos poucos sindicatos combativos daquele país. Eles estão presos desde 7 de abril, acusados sob a “lei do ato desagradável” — espécie de incitação ao crime — por convocar e organizar uma mobilização. Na sentença, afirma-se que os dirigentes “provocaram os trabalhadores a resistir”.

O Sinsej acredita que esta é uma situação que faz com que cada trabalhador do mundo trema de indignação. Se algo assim ocorresse em nossa região, certamente os encarcerados seriam os dirigentes de nossos sindicatos.

Diante disso, nos unimos a entidades de vários países na campanha de defesa desses lutadores. Cada servidor de Joinville, Garuva e Itapoá está convidado a conhecer essa história e ajudar.

De que sindicato falamos?

O FSPBI – Kasbi Gresik é muito conhecido entre os trabalhadores da Indonésia, sobretudo na região de Gresik, uma importante área industrial em Java Oriental. Ele representa categorias de grandes fábricas de eletrônicos, alimentos, do setor petroquímico, entre várias outras empresas estatais.

Esta também é uma entidade sindical que atuava mobilizando o povo contra o aumento do preço dos alimentos, por educação gratuita, entre outras questões.

Quem são Hakam e Agus?

São lutadores do povo, de um país distante, como outros milhares, cujos nomes nem sempre chegam a nosso conhecimento. Eles foram os principais dirigentes da luta contra a terceirização da grande Peutrokimia Gresik, uma planta petroquímica estratégica.

Em um país onde a corrupção é desenfreada, a honestidade pode ser comprada com um maço de cigarros e a pluralidade de ideias é cerceada, Hakam e Agus mantêm intactas suas posturas de defesa dos trabalhadores. Eles questionaram a ordem vigente e estão sofrendo a reação de grandes empresários e do Estado, com a ajuda do Judiciário.

 Em dezembro de 2013, os sindicalistas foram condenados. Desde então, o FSPBI – Kasbi Gresik tem recorrido, tentando evitar a prisão, mas por mais de uma vez os tribunais superiores rejeitaram os recursos. Hakam e Agus estão sendo duplamente punidos, por estarem atrás das grades e por não poderem proporcionar o sustento de suas famílias.

Como posso fazer uma contribuição?

Você pode divulgar essa história, enviar mensagens de apoio e fazer doações financeiras às famílias desses dirigentes. O dinheiro arrecadado servirá para pagar despesas legais e para colaborar com a família dos dois sindicalistas enquanto eles estiverem presos.

Para doar qualquer valor, é possível fazer uma transferência para:

Banco do Brasil
Alexandre Comitê de Lutas
Agência: 4223-4
Conta Poupança: 10783-2
Variação nº 51

Também é possível contribuir com cartão de crédito ao Fundo de Solidariedade Hakan e Agus, por meio do sistema PayPal, neste link.

Agradecemos se, ao doar, você puder informar ao Sinsej, pelo e-mail sinsej@sinsej.org.br.

Como mando uma mensagem de apoio?

Qualquer mensagem de solidariedade de sindicatos, organizações juvenis e trabalhadores certamente ajudará a levantar o ânimo desses lutadores. Elas pode ser enviadas para militanindonesia@gmail.com, serão traduzidas e entregues a eles na prisão.

Nas redes sociais, você pode compartilhar fotos em redes sociais com mensagens escritas como “Solidariedade Internacional para Hakam e Agus”, “Pelo fim da criminalização contra os sindicalistas”, “Liberdade para Hakam e Agus”. Por favor, inclua uma hashtag #FreeHakamAndAgus.

Quem assina essa campanha?

O Sinsej atesta a veracidade desta campanha, bem como sua importância. Internacionalmente, ela está sendo impulsionada pela Militan Indonesia, uma seção da Corrente Marxista Internacional.

Mais informações, em inglês, podem ser acessadas aqui.

 

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