Servidores de Itapoá deflagram greve

Servidores de Itapoá deflagram a segunda greve de 2016 I Foto: Aline Seitenfus
Servidores de Itapoá deflagram a segunda greve de 2016 I Foto: Aline Seitenfus

Em assembleia realizada na noite de ontem (16/8) os servidores de Itapoá deflagraram greve. A paralisação será a partir da próxima segunda-feira (22/8). Os trabalhadores exigem do governo o cumprimento da lei, que prevê a reposição da inflação. Também a retomada do pagamento de insalubridade e de gratificações para diversos servidores da saúde.

Essa é a segunda greve do ano na cidade. Os motivos são os mesmos. “É um absurdo o que o governo está fazendo com os servidores e com a população. O prefeito não deixa outra saída para a categoria a não ser a paralisação”, disse a presidente do Sinsej, Mara Lúcia Tavares.

Relembre

No dia 14 de junho os servidores encerraram uma greve de nove dias, que tinha por objetivo garantir a reposição da inflação. Além disso, os trabalhadores lutavam contra o anúncio de cortes nas gratificações de funcionários da saúde e contra aumento de jornada de trabalho no PA.

O acordo de greve incluía o envio de projeto de lei para a Câmara, prevendo o pagamento da reposição, conforme acordado na Campanha Salarial. O governo também se comprometeu a não realizar nenhum corte ou aumento de jornada.

Entretanto, após receber uma recomendação do Conselho Municipal da Saúde, a Prefeitura não exitou em cortar gratificações e insalubridade, sem nem sequer dar a oportunidade de defesa ao servidor. Também decidiu descumprir a lei e não pagar a inflação. “É inaceitável o chefe do Executivo acatar uma recomendação e prejudicar pais e mães de família antes de verificar a consistência dela”, disse Mara.

Apoio da comunidade

O Sinsej e os trabalhadores pedem novamente o apoio de todos os moradores da cidade. O atendimento será comprometido devido à má gestão do governo, que não busca priorizar o servidor e o serviço público. “Nós devemos, unidos, pressionar essa administração para que ela governe para o povo, pois esse deveria ser o papel do Estado”, finalizou Mara.

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