Prefeitura de Garuva manobra assembleia
Na última sexta-feira (18/11) os servidores de Garuva presenciaram todo o autoritarismo do prefeito José Chaves. A poucas semanas do fim de seu mandato, a categoria foi convocada para uma assembleia sobre o projeto que altera o Estatuto dos Servidores e o que cria um instituto próprio de previdência.
Na assembleia, apenas a opinião da Prefeitura foi ouvida. Ao fim da explanação do governo, a palavra foi aberta para os trabalhadores, mas sem tempo igualitário entre os que se manifestavam. No meio de suas intervenções, servidores que levantavam dúvidas eram interrompidos e reprimidos. Nenhuma sugestão foi acatada. Ao final, as duas medidas foram votadas, com o método “os que concordam permaneçam sentados”. Muitos, em meio à confusão, não compreenderam o que estava acontecendo e a mesa declarou as propostas “aprovadas por maioria absoluta”, encerrando a atividade. Logo após a atividade, servidores começaram a organizar um abaixo-assinado que será enviado aos vereadores denunciando o descontentamento com o processo.
Os diretores do Sinsej estavam presentes na assembleia, mas foram proibidos de falar. Desde junho, quando os projetos foram protocolados na Câmara de Vereadores, o sindicato vem alertando que as propostas ferem direitos como férias, licença-prêmio e colocam a previdência dos trabalhadores em risco.
Na Câmara, os projetos podem ser votados a qualquer momento. O Sinsej irá impetrar uma ação denunciando a fraude na assembleia. No entanto, orienta que os servidores acompanhem o trabalho dos vereadores e exijam a não aprovação deste absurdo.