Contra o fechamento de escolas
O fechamento de turmas e escolas públicas em Joinville foi denunciado nesta terça-feira (13/12), em manifestação realizada por estudantes e trabalhadores. Às 15 horas, o grupo reuniu-se em frente ao Fórum, onde protocolou uma denúncia com o promotor da Infância e da Juventude Sérgio Ricardo Joesting. O Sinse e os estudantes não foram recebidos. Apenas a entrada da advogada do Centro de Direitos Humanos, Cynthia Pinto da Luz, e da diretora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Clarice Erhardt, foi permitida. Em seguida, os manifestantes dirigiram-se à Câmara de Vereadores de Joinville para participar da reunião da Comissão de Educação, que foi cancelada por falta de quórum.
De acordo com a Gerência Regional de Educação, serão fechados turnos com menos de 125 alunos, o que impactaria pelo menos 16 escolas. Na Escola de Ensino Básico Eladir Skibinski, no Aventureiro, as matrículas de primeiro ano estão sendo impedidas, em uma medida que visa fechar o Ensino Médio nos próximos anos. A Escola Dr. Elpídio Barbosa, no Costa e Silva será definitivamente fechada.
O presidente da Comissão de Educação, Cláudio Aragão (PMDB), prometeu apresentar uma moção contrária ao fechamento de turmas e escolas. Também convocou reunião extraordinária da Comissão para amanhã, às 16 horas.
Em seguida, o presidente do Legislativo, Rodrigo Fachini (PMDB), foi procurado e agendou o uso da Tribuna Livre para os manifestantes para amanhã. Dessa forma, todos os estudantes e trabalhadores estão chamados a voltar à Câmara nesta quarta, às 16 horas, para participar da Comissão de Educação e da seção.
A atividade foi organizada pela União Joinvilense de Estudantes Secundaristas (Ujes), com o apoio do Sinsej e do Sinte/Joinville.
Lei da Mordaça
O projeto de lei 221/2014, chamado de Lei da Mordaça, continua aguardando parecer do vereador Odir Nunes (PSDB) na Comissão de Educação. Na semana passada, o assunto foi discutido em Audiência Pública, com a Câmara lotada. Os manifestantes exigem que o projeto seja arquivado. Fachini voltou a afirmar que é contra o projeto.