Governo oficializa sua proposta: desrespeito

É hora de mostrar a força de mobilização da categoria

O Sinsej recebeu ontem (31/5) no final da tarde um ofício com a proposta da Prefeitura de Joinville para a revisão salarial dos servidores municipais em 2017. Udo Döhler oferece 1% de reajuste a ser pago no quinto dia útil de setembro e 1% no quinto dia útil de novembro. No documento, ele deixa claro que os percentuais terão referência nos salários de abril e que não são cumulativos. Nenhum outro item da pauta de reivindicações foi incluso.

Esta é uma verdadeira provocação à categoria. Em um ano em que os índices oficiais acusam uma inflação de apenas 3,99% e que as contas da Prefeitura estão confortáveis, Udo perde a oportunidade de demonstrar o mínimo respeito com seus trabalhadores. A inflação paga em uma vez na data-base é o mínimo esperado, já que representa apenas a reposição da corrosão dos salários no último ano. Além disso, a categoria apresentou outras dez cláusulas econômicas, 22 sociais e seis acordos de campanhas salariais ainda não cumpridos. Muitas destas demandas não geram custo à administração e contribuiriam para a melhoria do serviço público da cidade. No entanto, mesmo após seis reuniões de negociação com os diretores do Sinsej, o prefeito segue ignorando a maior parte dos pedidos.

Novamente, Udo aguarda para medir a força de mobilização da categoria. É responsabilidade de cada servidor participar e convidar seus colegas para a assembleia que acontece hoje, às 19 horas, na Câmara de Vereadores. Estará em pauta a avaliação das negociações e a decisão coletiva sobre greve.

 

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