Representantes de local de trabalho indicam necessidade de mobilização

Servidores estão em estado de greve por condições de trabalho Foto: Francine Hellmann
Servidores estão em estado de greve por condições de trabalho Foto: Francine Hellmann

O Conselho de Representantes por Local de Trabalho dos servidores de Joinville se reuniu na noite dessa quinta (14/9), na sede do Sinsej. Foram discutidos os graves problemas que atingem a categoria e que motivaram a deflagração do estado de greve em 5 de setembro. A principal tarefa destes servidores agora é ajudar na conscientização do restante da categoria sobre a eminente retirada de ainda mais direitos e necessidade de mobilização imediata. Todos os servidores estão convidados à assembleia geral em 21 de setembro, às 19 horas, no Sinsej.

Relembre as reivindicações

Representantes retornam aos locais para mobilizar à assembleia de 21/9 | Foto: Francine Hellmann
Representantes retornam aos locais para mobilizar à assembleia de 21/9 | Foto: Francine Hellmann

Os servidores clamam ao governo que forneça equipamentos de proteção individual e uniformes em setores como obras e cozinhas da Prefeitura. Também pedem a reposição imediata dos profissionais faltantes nas unidades; suspensão e restituição dos descontos arbitrários e ilegais promovidos nas folhas de pagamento dos servidores, decorrentes da aplicação da normativa 001/2017; manutenção do pagamento integral do adicional de insalubridade dos coveiros; revogação da portaria que suspendeu os direitos estatutários de licença-prêmio, venda de um terço de férias e abono natalino; fim do assédio moral e da perseguição política em toda a rede, com a regulamentação da lotação e transferência dos servidores; garantia do recesso de fim de ano – inclusive no Ambulatório e CCA do Hospital São José, onde a Prefeitura anunciou o corte deste direito para este ano; pagamento do abono para quem trabalhar no recesso devido à natureza de sua função; pagamento imediato do rateio do Pmaq a todas as equipes contratualizadas, seguindo os critérios estabelecidos no exercício anterior; entre outras questões. Leia a pauta completa.

Estas reivindicações foram apresentadas às secretárias de Gestão de Pessoas e de Saúde, em reunião dia 13 de setembro. No entanto, as gestoras negaram-se a atender todas as demandas. O Sinsej considerou este um dos piores encontros já realizados com o governo. Nesta sexta-feira, o prefeito Udo Döhler recebeu o sindicato, mas não quis negociar nada. Ele agendou nova reunião para a próxima terça-feira.

Greve no Caps III

CAPS III está paralisado | Foto: Francine Hellmann
CAPS III está paralisado | Foto: Francine Hellmann

Os servidores do Centro de Atenção Psicossocial III Dê-Lírios (Caps III) entraram em greve na manhã desta sexta-feira (15/9). A decisão foi tomada porque a Prefeitura tenta aplicar um aumento de carga horária para 44 horas semanais sem reajuste de salário e sem nenhuma justificativa. O Sinsej acredita que esta é uma experiência que, se exitosa, o governo tentará aplicar em mais setores da administração, para mascarar a grave falta de pessoal em diversos locais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

10 − cinco =