Conselho de Representantes de Joinville defende greve na categoria

Categoria paralisa nesta sexta-feira e avalia a deflagração de greve por tempo indeterminado | Foto: Aline Seitenfus
Categoria paralisa nesta sexta-feira e avalia a deflagração de greve por tempo indeterminado | Foto: Aline Seitenfus

Na tarde de ontem (13/6), o Conselho de Representantes de Joinville se reuniu no Sinsej para discutir os próximos encaminhamentos da Campanha Salarial 2018. Também foi avaliada a atitude da Prefeitura, que fechou a mesa de negociação, não informou as unidades de trabalho sobre a liberação dos representantes para a Reunião do Conselho e que vem intimidando os servidores com ameaça de registro de falta.

A última proposta do governo é uma migalha que fica longe de satisfazer minimamente a categoria: inclusão do doutorado no plano de carreira do magistério, acréscimo de um quinquênio para os professores, lá no final da carreira, e gratificação de interiorização para os agentes comunitários de saúde.

Isso fica muito aquém do que foi aprovado em pauta pela categoria, além de continuar vigente a portaria que suspende a licença-prêmio, a ameaça de não implantação da aula atividade legal pro magistério e o baixo reajuste – e com atraso – do salário e do vale-alimentação.

O Conselho encerrou a reunião com o indicativo de greve, que será levado à decisão da assembleia do dia 15 de junho, às 9 horas, em frente à Prefeitura. Em caso de chuva, a assembleia acontece no Clube Ginástico.

No período da tarde, acontece o Seminário sobre “Os 10 anos do Piso Salarial Profissional do Magistério e a hora-atividade“, a partir das 14 horas, no auditório do Sinsej.

O diretor do sindicato, Edson Tavares, lembrou da necessidade de unidade entre os trabalhadores neste momento. “Precisamos unir, assumir os riscos do combate e responder à altura as perdas ameaças, presentes e futuras, que este governo nos impõe, e que só tendem a crescer na proporção em que nos intimidamos e ficamos indiferentes”, disse.

Todos à assembleia nesta sexta-feira (15/6). Rumo à greve geral por tempo indeterminado.

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