Sinsej solicita suspensão das aulas presenciais em Joinville e SED não responde

Com base na decisão do Tribunal de Justiça Estadual que suspendeu o retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino nas áreas de risco potencial grave da covid 19, o Sinsej solicitou à Secretaria de Educação de Joinville a suspensão das aulas presenciais na rede municipal.

O desembargador Paulo Ricardo Bruschi acolheu parte do Mandado de Segurança Coletivo protocolado pelo Sinte-SC, depois que as portarias conjuntas da Secretaria de Estado da Saúde e da Educação 853 e 854/2020 permitiram a volta às aulas presenciais nessas regiões, no último dia seis. De acordo com justificativa do desembargador “o número de casos confirmados ou sob suspeita (Covid-19) apresentou um novo crescimento, conforme informações recentemente divulgadas, tornando temerária, a meu sentir, a retomada das aulas presenciais também nas áreas de Risco Potencial Grave, especialmente por demandar maiores cuidados e preocupações não apenas por parte das autoridades públicas, mas também por todos os demais setores da sociedade”.

Em ofício protocolado no dia 12, último, o Sinsej chamou atenção para a decisão do TJSC , levando em conta que a região de Joinville encontra-se novamente no risco potencial grave e o fato de que a volta às aulas presenciais na rede particular de ensino também foi suspensa por outra determinação do Tribunal nas regiões de risco grave e gravíssimo, no dia anterior. Até a manhã desta segunda-feira (16), a diretoria do Sindicato não obteve resposta.

Conforme o site da transparência do coronavírus em Santa Catarina, o município continua com o maior número de óbitos (371) e com índice e letalidade de 1,43% e acumula o maior número de casos.

Já foram várias intervenções do Sindicato junto à Prefeitura solicitando que a Secretaria de Educação siga as orientações da ciência e da saúde, possibilitando a continuidade do isolamento social e distanciamento sociais, como medida para conter a transmissão do vírus que já levou à morte 3298 catarinenses e mais de 165 mil brasileiros desde o início da pandemia.

 

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