Prefeito Adriano Silva anuncia nova proposta de reforma da previdência dos servidores

Após oito dias de mandato em Joinville, o prefeito Adriano Silva (Novo) anuncia seus primeiros presentes aos servidores municipais: nova reforma da Previdência e a proposta de parcelamento dos débitos acumulados pela Prefeitura em 2020 com o Ipreville. A jornais locais, Adriano disse que é sua prioridade enviar para a Câmara de Vereadores um projeto de lei com o aumento da alíquota e que seja aprovado ainda em 2021.

De acordo com os documentos nº 8000379/2021 e 8000114/2021 dispostos no SEI, o valor dos débitos da PMJ com o Ipreville a serem negociados passa de 128 milhões, somando os R$ 69 milhões de parcelamento dos refinanciamentos de dívidas e mais 59 milhões acumulados da suspensão das contribuições patronais referentes aos vencimentos de março a novembro de 2020.

Uma reunião extraordinária com o Conselho do Instituto foi convocada pelo seu novo presidente, Guilherme Casali, para dia 14, com a pauta do parcelamento.

Adriano usa da velha desculpa do déficit atuarial do Ipreville para pesar nas costas dos trabalhadores uma responsabilidade que não é deles. A dívida total da Prefeitura é próxima a R$ 1 bilhão e sabemos que ela é resultado da falta de contribuição da própria PMJ, da falta de concurso público e que há falta de transparência com as contas do órgão.

Sindicato pede reunião urgente com prefeito e alerta categoria para luta

Categoria em greve lotou CVJ cobrando arquivamento do PLC 03/2020, referente à reforma da Previdência, em fevereiro de 2020

A direção do Sinsej solicitou ainda hoje (8), em ofício, uma reunião com o prefeito para tratar da previdência dos servidores. Além da transparência, é preciso que a Prefeitura pague o que deve ao Ipreville e realize concurso público, mais que necessário num momento de pandemia como esse em que estamos vivendo. A contratação de mais servidores beneficiará a população, que terá mais agilidade nos serviços prestados, trará melhor qualidade de vida para quem está na linha de frente de combate à Covid-19 há meses, sem descanso, e no equilíbrio financeiro do Instituto.

A luta e a greve que derrotaram o PLC 003/20, que aumentava a alíquota paga pela categoria de 11 para 14% não foi em vão, por isso é necessária a mesma disposição para vencermos juntos essa nova/velha política de desmonte dos direitos dos servidores e dos serviços públicos. O prefeito já disse a que veio e cabe a nós, servidores, mostrarmos nossa força e mobilização para defender o que é nosso e também patrimônio da população.

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