Direção do Sinsej reúne-se com Secretaria de Educação de Joinville nesta quarta-feira (3)
Nesta quarta-feira (03), a diretoria do Sinsej reúne-se com a Secretaria de Educação de Joinville para tratar do calendário escolar, feriados e pontos facultativos, demissão de temporários, sistema de trabalho e protocolos de segurança na volta às aulas previstas para o próximo oito de fevereiro.
Mesmo com o município atingindo hoje (2) nível gravíssimo de contágio com mais de 2,7 mil casos ativos da Covid-19, a Prefeitura está com ampla campanha pela volta às aulas presenciais. Porém, faltam informações sobre como pretende manter protocolos de segurança sanitária se há falta de estrutura necessária nas unidades de ensino, de como será adotado o distanciamento entre os próprios alunos e entre alunos e professores e sobre como o professor vai atuar no sistema das aulas. Também não se sabe se haverá testagem em massa ou um plano de vacinação para os profissionais da educação. A categoria está exausta e não vai aceitar fazer dupla jornada e ainda colocar em risco as suas vidas, dos alunos e de toda a comunidade escolar.
De acordo com boletim do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da UFSC, publicado ontem (1°), Santa Catarina alcança o 4º lugar entre as unidades da Federação com maiores taxas de incidência da doença (quase oito mil para cada 100 mil habitantes) e o 12º em número de mortes, enquanto a mesorregião Norte catarinense obteve a maior taxa de crescimento, entre 22 e 27 de janeiro, com mais de quatro mil casos. E, sabe-se que após o aumento das aulas esses números tendem a aumentar.
Nos próximos dias, a direção do Sinsej vai entrar com ação na justiça pleiteando a suspensão das aulas presenciais até que haja garantia de segurança sanitária necessária para o início. No entanto, para esta luta ser vitoriosa, a categoria deve seguir organizada junto ao Sindicato que segue atento em defesa dos direitos e da vida dos servidores.
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