Prefeitura de Joinville tenta impor medo nos servidores da Saúde contrários à reforma da Previdência
Os servidores do Hospital Municipal São José relatam um clima de perseguição e coação ao movimento pela defesa da aposentadoria. Nos grupos de trabalho, circula uma mensagem em tom de ameaça a quem ousar lutar contra a reforma da Previdência proposta pelo prefeito Adriano Silva (Novo), que está tramitando a todo o vapor na Câmara de Vereadores de Joinville.
Após denúncia feita pelos servidores no sábado (24) sobre a falta de insumos e condições mínimas de trabalho, os servidores reafirmam que a paralisação é inteiramente responsabilidade da prefeitura e da base aliada do governo na Câmara. “É a nossa última tentativa depois de esgotar todos os apelos possíveis por meio do diálogo”, disse uma enfermeira, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
A presidenta do Sinsej, Jane Becker, acusa que “a prefeitura sabe muito bem que a paralisação é um direito constitucional e que quem pode ser penalizada pelo Ministério Público é a própria prefeitura e não o servidor individualmente. O que o prefeito quer mesmo é jogar a população contra o trabalhador da saúde”.
É uma incoerência da administração municipal fazer tramitar um projeto que retira direitos dos servidores em plena pandemia e querer, ao mesmo tempo, usar a pandemia como justificativa para os servidores não lutarem por seus direitos.
A greve é um direito constitucional e o Sinsej, mais uma vez, coloca sua assessoria jurídica à disposição dos servidores e solicita que as denúncias sejam encaminhadas ao sindicato para serem publicizadas. A direção do Sinsej reafirma que o caminho da mobilização e da união da categoria pela retirada imediata dos projetos de reforma da Previdência é que vai garantir que não destruam a nossa aposentadoria da forma irreversível.
Por isso, o Sinsej convoca toda a categoria para a paralisação nesta segunda-feira (26), durante todo o dia, com manifestação e assembleia a partir das 13 horas, em frente à Câmara de Vereadores.
Em minha opinião o MPF deve acompanhar a situação que envolve o Hospital São José.
Quanto a possível greve que pode ocorrer afetando a população, a PMJ e a base aliada na CVJ devem ser responsabilizados por essa situação.
O Prefeito do Novo,único prefeito desse partido no Brasil ,mostrou a que veio (destruir a aposentadoria do servidor público e beneficiar o setor privado,infelizmente).