PMJ quer que servidores da saúde deixem postos de trabalho para assumir função de motorista

Além de lidar com a falta de condições de trabalho e de pessoal, servidores das unidades de saúde estão sendo convidados a também prestar serviço de motorista, a partir de junho. De acordo com denúncias que chegaram ao Sinsej, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais das unidades de saúde terão de deixar seus postos de trabalho para transportar materiais e também as equipes de estratégia de saúde da família. Até lá, durante este mês de maio, haverá a redução dos serviços de transporte em algumas unidades do distrito Centro, no Parque Guarani, Dom Gregório e Petrópolis, por exemplo. Essa redução afeta diretamente o funcionamento dos programas de saúde, que possibilitam a visita desses profissionais aos cidadãos acamados e à comunidade em geral.

A direção do Sinsej vê mais esse ataque com preocupação, pois diante do acúmulo de função causado pela falta de pessoal e de condições de trabalho em todo o setor da saúde – que já vêm sendo denunciadas mesmo antes da pandemia -, o fato gera também desvio de função dos trabalhadores que terão que assumir o papel do motorista sem que tenham sido contratados para dirigir.

Num momento de pandemia, é necessário investir para salvar vidas. Colocar mais essa obrigação nas mãos dos servidores que já estão exaustos, atuando dia a dia no combate à covid-19 e à dengue, enquanto deixa a população desassistida, é mais uma atitude irresponsável do prefeito Adriano Silva (Novo). Precisamos de concurso público e investimentos para poder garantir aos joinvilenses um serviço público de qualidade.

O Sindicato está alerta e oferece apoio e assessoria jurídica as servidores que se sentirem lesados em seus direitos.

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