Relator da proposta da reforma administrativa anuncia mudanças no texto, mas não especifica quais
Sinsej esteve presente em Brasília e segue dialogando com a categoria
A reforma administrativa só faz o serviço público piorar no Brasil. Com ela, perdem a população que vai pagar mais caro por menos serviço como também os servidores atuais e os novos, que terão diversos direitos atingidos, como a estabilidade, redução de salários, entre outros.
Após apresentar na semana passada um texto substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição 32/2020, tão ruim quanto a Proposta original, o deputado relator da Comissão Especial da Câmara Federal, Arthur Maia (DEM/BA) anunciou que na noite desta quarta-feira (15) um novo relatório com outras mudanças será disponibilizado para ir à votação na Comissão nesta quinta (16).
Sem sabermos quais serão essas mudanças, é importante falar que elas se devem às mobilizações das diversas categorias do funcionalismo público com objetivo de barrar essa “reforma”. Pois, além das lutas travadas desde o ano passado, quando a PEC foi apresentada pelo presidente Bolsonaro ao Congresso, milhares de trabalhadores cumprem uma agenda de lutas na Capital Federal, que envolve a recepção dos parlamentares no aeroporto,
conversa com deputados, marcha e ato públicos na Esplanada. Já nos estados e municípios, são realizados diálogos e panfletagens com as categorias e a população em geral e diferentes formas de manifestação, seja nas praças, terminais, seja com faixas e cartazes afixados em locais públicos, outdoors e carros de som nos bairros.
Como entidade membro do Fórum dos servidores públicos de SC, o Sinsej esteve presente nas mobilizações desta terça-feira, em Brasília, e continua a dialogar com a população e categoria nos locais de trabalho, em Joinville e Itapoá.
É preciso derrubar essa “reforma” e dar recado aos deputados catarinenses: Votou SIM à PEC 32, NÃO VOLTA!