Prefeitura pede ajuda do servidor que ela não valoriza para conter crise na saúde

Na última terça-feira (2) a secretaria da saúde de Joinville, Tânia Eberhardt, enviou um áudio aos servidores anunciando o colapso da saúde no município, tanto nas unidades públicas quanto nas particulares. O grave quadro em que se encontra o município foi previsto e avisado pelo Sinsej por meses, porém, a gestão do prefeito Adriano Silva (Novo) ignorou todos os avisos e agora coloca em risco a vida da população.

No áudio, a secretaria pede a colaboração dos servidores e diz que eles receberão a “gratidão do Papai do Céu”. Mais um tapa na cara da categoria, que recebeu o menor reajuste salarial do estado, 3,13%, abaixo até da inflação no período, que foi de 4,5%. A gestão Adriano Silva agora pede colaboração dos servidores da saúde, sendo que ele sequer se dignou a dialogar com seus representantes na Campanha Salarial. Só podemos esperar reconhecimento divino, porque do homem que ocupa a cadeira de prefeito só veio desrespeito. Valorização se faz com bons salários e boas condições de trabalho e não com um “Deus lhe pague”.

O Sinsej avisou ainda em 2023 que o Ministério da Saúde já indicava que a dengue viria com força neste ano. Avisamos que a cidade necessitava de mais de 300 Agentes de Combate as Endemias e que os 80 que hoje estão na função não dariam conta de controlar o mosquito. Que as unidades de saúde precisam ter equipes completas, pois faltavam servidores para atender a população. Porém, Adriano Silva (Novo) só pensa na terceirização. E quando o caos se instaurou, a Organização Social que administra o Hospital Infantil, mandou os pacientes procurarem as unidades públicas.

É o servidor quem tem segurado o rojão dos problemas na saúde e ele não pode ser responsabilizado pelo caos na cidade. Agora, depois de passarem quatro anos ignorando os avisos do sindicato, vereadores oportunistas vão aparecer nas unidades de saúde, tentando jogar a população contra o servidor.

Agora já não é mais tempo de prevenção, é tempo de combate. Vidas estão sendo perdidas e se o prefeito vai ficar escondido embaixo da mesa, alguém tem que agir. O Sinsej está articulando junto aos deputados federais Ana Paula Lima (PT) e Pedro Uczai (PT), um diálogo para que o governo federal libere a instalação de um hospital de campanha na cidade. A situação tende a piorar nos próximos meses e já não podemos mais contar com essa gestão. Joinville não pode perder mais vidas em nome do projeto de terceirização de Adriano Silva (Novo).

3 thoughts on “Prefeitura pede ajuda do servidor que ela não valoriza para conter crise na saúde

  • 4 de abril de 2024 em 18:32
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    Baixo salário!
    Com o reajuste pior que outras cidades menores,pedir ajuda ao servidor é uma ironia!
    A responsabilidade da crise na saúde pública em Joinville é do atual mandátario e seu governo!
    A câmara de vereadores ao apoiar em sua maioria o atual prefeito também é responsável pela crise da sáude em nossa cidade.
    Quatro fatores que mostram o porque da crise na saúde:
    1)Não realizou concurso público na área da saúde(somente em 2024);
    2)centralizou postos de saúde em uma unidade;
    3)Não investiu na contratação de agentes de saúde para o combate de endemias;
    4)Falta de um hospital de campanha para agilizar no combate da dengue.(use a Arena Joinville,o estadio do Caxias,etc).
    Quanto aos vereadores que tentam jogar a população contra os profissionais de saúde é puro oportunismo em época de eleição(merecem o repúdio da população consciente)!

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  • 4 de abril de 2024 em 21:43
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    COLOCARAM na prefeitura e vice dois fantoches e na câmara de vereadores pessoas ignorantes em reger e fiscalizar a máquina pública… agora é privatizar tudo e rezar pra salvar parte da população idiota que elegeu estes trastes…

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  • 1 de junho de 2024 em 20:23
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    Olá, meu nome é Jamir.
    Morador de Joinville, Santa Catarina.
    Meu recado vai para a Sra Tânia Eberhardt, secretária da saúde de Joinville, Santa Catarina.

    Sra Tânia, como a Sra está de saúde?
    Eu pergunto porque depois que as pessoas atingem uma certa idade, precisam de certos cuidados. Não é mesmo?

    Cuidados com a saúde é claro. Fico feliz que a Sra está com 72 anos com boa saúde e certa na suas decisões.

    Quando a família não dispõe de tempo para atender a necessidade de um idoso, procurar alguém que possa oferecer um conforto melhor com todos os recursos para essa pessoa.

    Como exemplo, um lar de idosos. Com boas referências, qualidade de atendimento das enfermeiras, bom médicos e um posto de saúde próximo desse lar.

    Principalmente quando os atendentes do lar já com conhecimento com o atendimento do postinho se torna bem melhor para o paciente no que ele precisar de medicamentos.

    Eu digo isso Sra Tânia, não sei qual motivo que a Sra fez alteração de alguns postos de saúde próximo do lar e mandou para outro bairro totalmente distante.

    Sabendo que o trânsito de Joinville é um problema.

    O que levou a Sra fazer isso com alguns lar de idosos e outros permanecem no mesmo local.

    A Sra foi influenciada por questões políticas, implementadas através da edição, uma ação estatal por intermédio dos serviços públicos, ou a Sra optou pela economia do município. Isso eu sei que não foi.

    Então, tenha consciência do problema que a Sra arrumou para os lares de idosos sobre os postos de saúde distantes dos lares.

    Joinville, 29/05/2024.

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