Museu Sambaqui permanece inundado

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Servidoras trabalham na recuperação das peças do museu I Foto: Aline Seitenfus

 

Novamente Joinville ficou embaixo da água. Não bastasse a irresponsabilidade do governo em não diminuir os impactos das fortes chuvas, sobra para a população e para o servidor público arcar com as consequências. Na última sexta-feira (13), o Centro acordou envolto em caos: lojas, casas, calçadas, museu. Tudo inundado. Hoje (18), quase uma semana depois, um dos patrimônios mais valiosos dos joinvilenses, o Museu do Sambaqui, continua inundado.

Crânios e cerâmicas milenares, busto de sambaquiano reconstituído por um artista plástico, materiais retirados dos sambaquis e documentos foram danificados pela enchente. Os servidores continuam no local tentando colocar um pouco de ordem e salvar o máximo do acervo. Enquanto isso, tudo que a Prefeitura fez foi mandar uma equipe de apenados ao local para ajudar na retirada da lama.

Essa não é a primeira vez que o museu é inundado. A situação é tão grave que existe um laudo interditando os setores de Reserva Técnica e Laboratório, devido os riscos apresentados à saúde. Para Flávia Antunes de Souza, Educadora do Museu, a única saída é a remoção total de todos os materiais históricos, pois além de saturado o espaço não possui ventilação.

O diretor do Sinsej, Tarcísio Tomazoni Junior, questiona a Prefeitura sobre o descaso com os servidores da Cultura: “Se é assim quando existe uma Fundação Cultural, o que vai acontecer caso a junção entre cultura, lazer e educação seja realizada?”. O sindicato está buscando meios de resolver a situação dos servidores do Museu do Sambaqui o mais breve possível.

Museu Sambaqui Permanece Inundado

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