Contra a terceirização do cargo de cozinheira

Em nota publicada na editoria de política do Jornal A Notícia no dia 1º de abril, o colunista Jefferson Saavedra informa que: “A Prefeitura poderá levar adiante a concorrência aberta há quase dois anos para contratação de merendeiras para as escolas e centros de educação infantil municipais.”
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Em Joinville, o governo Udo extinguiu o cargo de cozinheira e busca contratar terceirizados para o trabalho. As cozinheiras lutam pela reabertura de concurso e por melhorias nas condições de trabalho. Este é um dos setores que mais adoece na Prefeitura. Contudo, é necessário ampliar a mobilização e envolver toda a categoria na luta contra a terceirização.

Terceirização sem limites

A Câmara dos Deputados aprovou no final de março o PL 4.302/1998, que prevê a terceirização sem limites. Esta lei foi sancionada por Temer em 31 de março, no dia em que centenas de milhares de trabalhadores foram às ruas, incluindo em Joinville. Um flagrante desrespeito à vontade popular.

Antes, apenas as atividades de apoio podiam ser terceirizadas, como limpeza. Esta nova lei aprovada permite que as atividades fim sejam realizadas por terceiros. Na prática, uma empresa ou ente público não precisará ter nenhum contratado direto nem realizar concurso.

O Sinsej repudia a terceirização no serviço público e o projeto sancionado por Temer. Todos os servidores são convidados a integrar a luta pela abertura de concursos para merendeiras, bem como lutar contra os ataques impostos por Temer e o Congresso Nacional.

Participe da paralisação convocada para 28 de abril. A concentração será às 9 horas, em frente à Prefeitura.

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