Depois de muita pressão popular e ainda que tardiamente, prefeito Adriano (Novo) entra na justiça pela regularização do CRP

Depois de muita pressão popular e ainda que tardiamente, prefeito Adriano (Novo) entra na justiça pela regularização do CRP

Na última sexta-feira (30) o governo Adriano Silva (Novo) cedeu à pressão popular e da categoria e finalmente ingressou com uma Ação Civil Pública na 6ª Vara Federal de Joinville para requerer a regularização do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP).

A irresponsabilidade da decisão política de Adriano em não acatar a sugestão feita em fevereiro pela direção do Sinsej de buscar a regularização na justiça tem prejudicado o repasse de recursos e atrasando importantes investimentos da cidade. Os reais motivos desta irregularidade, por outro lado, são os sucessivos calotes que a prefeitura vem dando no Ipreville, empurrando com a barriga a dívida patronal com o instituto. Foi assim com o governo Udo Döhler (MDB) e segue a mesma prática com Adriano (Novo).

Adriano tentou colocar a cidade contra os servidores alegando uma falsa obrigatoriedade em fazer a reforma da Previdência e destruir a aposentadoria dos servidores para regularizar o CRP. A verdade é que o governo do partido Novo a base aliada na câmara querem transferir para as servidoras e os servidores uma conta bilionária que é da prefeitura com o Ipreville. Mas a categoria unida, mobilizada, segue firme na luta e em alerta contra a devastação da aposentadoria.

A decisão do prefeito em entrar na justiça, ainda que tardia, demonstra que a categoria está no caminho certo e que a sociedade vem apoiando essa luta, reconhecendo o esforço dos servidores públicos em seguir firme no combate à pandemia e no atendimento geral ao povo joinvilense, mesmo com tantos ataques do governo.

Agora, as servidoras e os servidores têm uma nova missão: lotar a frente da Câmara de Vereadores no dia 11 de maio às 19h numa grande mobilização contra a redução de salários e em defesa da aposentadoria. “Nossa resistência irá demonstrar mais uma vez a força da categoria contra esta reforma da Previdência e as manobras que o governo e sua base aliada na Câmara vêm fazendo. Promover uma audiência pública fake, online, que impede a participação da categoria é no mínimo um grande desrespeito. Mas já mostramos nossa capacidade de luta e vamos, mais uma vez, impedir que essa reforma seja aprovada”, declarou a presidenta do Sinsej Jane Becker.

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