Prefeitura de Garuva mente para desmobilizar

Com a paralisação marcada para segunda-feira (14/4), os servidores de Garuva estão prestes a dar um grande passo na organização e na luta por seus direitos. Porém, da forma como o sindicato já havia alertado, a Prefeitura começou a lançar toda sorte de ameaças para intimidar os trabalhadores, que estão apenas lutando por seus direitos.

Entre essas práticas nefastas de coação, a Prefeitura está divulgando que o Sinsej não é o legítimo representante dos servidores de Garuva. A administração municipal não publicou isso oficialmente, pois sabe que não é verdade. Informações como essa são lançadas à “boca pequena”, com boatos, para tentar desestabilizar a organização dos trabalhadores.

Porém, apesar disso, o Sinsej é, SIM, o sindicato dos servidores municipais de Garuva. Foi ele que esteve ao lado da categoria, viabilizando sua organização pelas reivindicações este ano ela realiza sua segunda campanha salarial.

Além disso, o mais importante é que os próprios servidores reconheceram o Sinsej como entidade sindical, comparecendo às assembleias, organizando mobilizações, procurando a entidade e seus dirigentes para auxiliá-los e representá-los em várias questões trabalhistas.

Ainda mais inegável nessa questão, é que os servidores se filiaram ao sindicato, legitimando a representatividade da entidade. Hoje, há mais de 100 servidores garuvenses filiados ao Sinsej, o que representa praticamente um terço da categoria. Aliás, a própria Prefeitura já reconheceu a entidade, pois autorizou o desconto em folha da mensalidade. Isso mostra como o argumento do Executivo é falso.

São os trabalhadores quem escolhem sua representação, não a Prefeitura. Lançando estes boatos, ela demonstra seu desespero. Ao invés de reconhecer que errou em não atender os servidores através de seu sindicato, cometeu um novo equívoco grave, realizando uma suposta “negociação” com uma associação que – essa sim – não tem nenhuma legitimidade. Não realizou assembleias, não comunicou e nem informou nenhum trabalhador sobre um suposto “acordo” firmado. O prefeito age sem transparência e atendendo a interesses que não são da categoria. Isto sim é ilegal.

Diante disso, os servidores não podem ceder. Em vez de gastar tempo tecendo ameaças como essa, o Executivo Municipal deveria estar empenhado em abrir negociações e atender as reivindicações levantadas pelos trabalhadores. Este é mais um motivo para os servidores estarem em frente à Prefeitura na segunda-feira (14/4), às 8 horas, provando sua força e capacidade de organização.

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