Câmara trancada
A Câmara Vereadores esteve ocupada mais uma vez pelos servidores na tarde desta terça-feira. Desta vez o objetivo foi cobrar dos vereadores o compromisso de não votar nenhum projeto encaminhado pelo Executivo Municipal, trancando a pauta da Câmara de Vereadores, enquanto o Prefeito não abrir negociação com os servidores. Deu certo. Ao fim da sessão, os vereadores aprovaram apenas o requerimento da veredora Tânia Eberhardt, que solicitou uma audiência pública para a próxima segunda-feira, às 14h30min, para tratar do reajuste dos servidores. Assim, três projetos que estavam na pauta legislativa em regime de urgência, ficaram para amanhã, a data limite.
Conforme os vereadores decidiram, amanhã será tratado apenas do projeto de lei que repassa recursos a Associação da Creches Domiciliares (Ajocedi). Assim, expirado o limite de prazo para os projetos, eles trancam a pauta de votações e nada mais poderá ser votado nos próximos dias.
No início da sessão de hoje, os vereadores cederam seus minutos de palavra livre para o presidente de Sinsej, Ulrich Beathalter, que explanou sobre a sessão extraordinária da Comissão Legislação, que se deu ontem. Na reunião, o presidente da comissão, vereador Manoel Bento, após entrar em contato com o Prefeito, disse ter havido um erro no cáculo valor do reajuste que será concedido aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O anunciado era um reajuste de 32%, mas quando o projeto deu entrada na Câmara, além de ser apresentado de forma confusa e vinculado ao projeto que incorpora o abono dos professores, o percentual era menor, 26,9%.
O Presidente do Sinsej frisou a declaração do vereador Bento, que transmitiu a mensagem do prefeito Carlito Merss de que, como foi anunciado 32%, então cumpra-se o combinado. O Sinsej agora quer garantir que o reajuste a ser aplicado aos ACS seja efetivamente de 32%.
Antes da sessão, os servidores também acompanharam a apresentação das contas do primeiro quadrimestre do município, levadas à Câmara pelo Secretário da Fazenda, Flávio Martins. Vereadores e servidores questionaram o Secretário sobre alguns números da Prefeitura, que mais uma vez apenas elucidaram que não há impedimentos financeiros para a concessão do reajuste dos servidores.