Nova mobilização por posto de saúde na Zona Sul

Uma assembleia nesta segunda-feira (3/2) ameaça paralisar por tempo indeterminado a unidade de saúde Jardim Edilene, na Zona Sul de Joinville. A iniciativa é dos servidores do local, que cobram promessa da Prefeitura de Joinville para a entrega de um posto provisório no loteamento Estevão de Matos. A concentração começa às 8 horas e contará com a participação da comunidade.

As péssimas condições de trabalho e de atendimento se arrastam desde março de 2012. Nessa época, a unidade que funcionava no Estevão de Matos foi fechada e transferida provisoriamente para o posto vizinho. Desde então, a população de cinco localidades tem dificuldades para acessar atendimento de saúde na região.

Promessa descumprida

Três mobilizações dos servidores municipais em conjunto com a comunidade já foram organizadas, cobrando uma solução para a situação. Em outubro de 2013, representantes da Secretaria da Saúde finalmente assinaram um compromisso formal. Segundo a própria administração propunha, o posto seria entregue em março deste ano.

Porém, em reunião com o Sinsej dia 29 deste mês, a pasta informou não ser capaz de cumprir o cronograma estabelecido por ela. Segundo o Executivo, serão necessários mais três meses para a entrega do posto provisório, ficando a inauguração para julho.

Para o vice-presidente do sindicato, Tarcísio Tomazoni Junior, a Prefeitura colocou os servidores em uma situação difícil. “São promessas atrás de promessas. Toda essa situação está sendo tratada com muita paciência pelos trabalhadores. Porém, a responsabilidade pela situação é apenas da administração”, ponderou.

Amenizar o problema

Diante do quadro exposto pela Secretaria da Saúde, três propostas foram apresentadas pelo Sinsej para amenizar o problema. Primeiro, a instalação imediata de climatização na unidade de saúde do Jardim Edilene. A segunda foi a recomposição das equipes de servidores, hoje desfalcadas por atestados e afastamentos sem substituição. Além disso, sugeriu a diminuição de atendimentos por dia, de modo a melhorar a qualidade do serviço prestado e de trabalho.

A administração concordou com os dois primeiros itens, mas colocou uma alternativa para o terceiro. A agenda seria reorganizada e uma iniciativa de conscientização realizada para não concentrar os pacientes no início da manhã.

Paralisação ou nova chance

Essa situação será avaliada pelos servidores segunda-feira. Segundo Tarcísio, a decisão pela paralisação ou por mais uma chance para a Prefeitura será tomada pela categoria em conjunto com a comunidade nesse dia.

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