Sinsej discute problemas do São José e dos ACSs

Reunião da direção do Sinsej com membros do governo   I Foto: João Diego Leite
Reunião da direção do Sinsej com membros do governo | Foto: João Diego Leite

Na manhã de segunda-feira (26/8) diretores do Sinsej estiveram reunidos com membros do governo Udo para discutir problemas relativos aos servidores do Hospital São José e dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). Participaram do encontro, representando a Prefeitura, a secretária da Saúde, Larissa Nascimento, a secretária de Gestão de Pessoas, Rosane Bonessi e o diretor do Hospital São José, Carlos Alexandre da Silva.

O primeiro ponto da conversa foi a notícia veiculada na imprensa relatando que a superbactéria KPC poderia ter se proliferado no Hospital São José devido à falta de higiene dos servidores.

O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, solicitou ao governo que enviasse nota à imprensa defendendo os servidores, pois não são esses os motivos da transmissão da bactéria. O líder sindical também disse que diante desse problema seria importante debater o pagamento de adicional de insalubridade em 40% para quem trabalha com pacientes que possuem doenças infecto-contagiosas.

A secretária acatou a solicitação do Sinsej sobre a nota à imprensa. Em relação à insalubridade, ficou definido que técnicos da Unidade de Saúde do Servidor visitarão o hospital, a fim de elaborar laudo técnico ambiental, o que pode legitimar o pagamento do adicional de 40%.

Tratando ainda sobre o hospital, Ulrich cobrou uma definição acerca da creche para os filhos dos servidores. O governo possui um convênio com a Creche Conde Modesto Leal para que os filhos dos trabalhadores do São José tenham desconto, mas no ano passado ele foi suspenso e só retomado após paralisação dos funcionários. A secretária da Saúde prometeu agendar uma reunião com representantes dos trabalhadores, sindicato e a direção da creche.

Outro ponto sobre o hospital foi a redução da jornada de trabalho dos agentes administrativos para seis horas diárias. Segundo a secretária Rosane Bonessi, a redução está sendo aplicada seguindo um cronograma elaborado pelo RH do São José. Alguns setores já foram contemplados. Outros, dependem da contratação de novos servidores. O presidente do Sinsej cobrou acesso ao cronograma, o que deve acontecer nos próximos dias.

 

A direção do Sinsej discutiu problemas dos servidores do hospital São José | João Diego Leite
A direção do Sinsej discutiu problemas dos servidores do Hospital São José e dos ACSs | João Diego Leite

Agentes Comunitários

Outro problema discutido na reunião foi o registro do ponto biométrico para os ACSs. A Secretaria de Saúde está cobrando que o ponto seja batido no início do trabalho, entrada e saída do almoço e fim do expediente. Isso prejudica a produtividade, pois os ACSs trabalham nos bairros visitando casas e perdem muito tempo no retorno ao posto de saúde para bater o ponto.

O sindicato defende que, no caso dos ACSs, seja exigido somente o registro do ponto no início e no final do expediente. Isso garantiria que o servidor fique em sua microárea, otimizando as visitas e o contato com a comunidade, bem como garantindo o cumprimento das metas do Sistema de Informação da Atenção Básica.

Ulrich também cobrou esclarecimento sobre a lotação dos ACSs dentro da regional de saúde. A secretária Larissa frisou que a movimentação desses trabalhadores dentro da área de abrangência de sua regional não é incompatível com o contrato de trabalho. Portanto, o ACS que necessite mudar de endereço pode fazê-lo, desde que na área da regional e desde que mantenha sua atuação na microárea determinada.

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