Avanço tímido das negociações em Joinville

Para o Sinsej, proposta significa que há margem para mais avanços I Foto: Francine Hellmann
Para o Sinsej, proposta significa que há margem para mais avanços I Foto: Francine Hellmann

Em mais uma rodada de negociação com os diretores do Sinsej, na tarde de hoje (3/6), a Prefeitura apresentou um tímido avanço em sua proposta à categoria. Foram oferecidos 9% de reajuste salarial, ainda parcelados nas folhas de maio, agosto e novembro. Este número representa 0,66% de ganho real, que em longo prazo recuperaria a perda causada pelo parcelamento.

Para o vale-alimentação, cujo reajuste anual pela inflação já é garantido em lei, Udo Döhler ofereceu a elevação dos atuais R$ 234,36 para R$ 260, o que significa um reajuste de aproximadamente 11%.

“O avanço que o senhor está propondo é muito pequeno no comparativo de tudo que ficou sem resposta”, disse o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, ao prefeito hoje. “Ainda há praticamente uma Pauta inteira que não foi respondida”. Para a direção do sindicato, a proposta apresentada nesta tarde comprova que há condições de valorizar ainda mais a categoria. Em fevereiro, a Prefeitura declarou que não havia margem para reajuste salarial. No início das negociações em maio, foi oferecida a inflação parcelada em oito vezes e em todas as reuniões Döhler afirma que chegou “à exaustão”, que está “no limite”.

Na realidade, a Prefeitura joga nas mesas de negociação e aguarda para medir a força da organização da categoria. Diante disso, a orientação central do Sinsej é que os servidores participem massivamente da assembleia de segunda-feira, às 9 horas, em frente à Prefeitura.

Leia aqui a proposta completa da Prefeitura, que formaliza discussões de todas as rodadas de negociação, contempla alguns acordos de anos anteriores não cumpridos e assuntos que não estavam na Pauta de Reivindicações 2015.

Assista ao recado de Ulrich à categoria:

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