Proposta da Prefeitura continua inaceitável

A greve dos servidores municipais de Joinville começou nesta segunda-feira (12/6). No meio da manhã, o governo recebeu a direção do Sinsej e ofereceu mais 1% de reajuste salarial – sem especificar as condições de pagamento. A proposta anterior previa 1% em agosto, a ser efetivamente pago em setembro, e 1% em outubro, a ser pago em novembro. Somados, os 3% oferecidos ainda não alcançam nem mesmo a reposição da inflação, que na data-base deste ano fechou em 3,99%.

O sindicato considera que a proposta da Prefeitura continua inaceitável e solicitou ao prefeito que reveja sua posição. Às 17 horas, haverá uma nova audiência com a Prefeitura. Amanhã (13/6), às 9 horas, haverá nova assembleia, em frente à Prefeitura, para analisar o avanço nas negociações e deliberar sobre os encaminhamentos da greve.

O restante da Pauta de Reivindicações também não foi considerado. A categoria pede a inflação em uma vez, na data-base, mais 5%, a título de reposição das perdas acumuladas ao longo dos anos. Solicita ainda a equiparação do valor do vale-alimentação com o dos trabalhadores da empresa pública municipal CIA Águas de Joinville; a revisão do plano de carreira geral, de modo a garantir a valorização da formação; aplicação de um terço de hora-atividade, prevista em lei federal desde 2008; revogação da suspensão do pagamento e do gozo da licença-prêmio, bem como da possibilidade de venda de um terço das férias, entre outras questões. A Pauta de Reivindicações completa da categoria elenca 11 cláusulas econômicas, 22 sociais e seis acordos não cumpridos de campanhas salariais anteriores. Até o momento, nem mesmo a reposição inflacionária do vale-alimentação, prevista em lei, foi efetivada.

Durante todo o dia de hoje, os servidores permanecem em frente à Prefeitura. Hoje à tarde, às 13 horas, haverá reunião do conselho de greve, no auditório do Sinsej.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

quinze − seis =